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Aviso aos aliados

Congresso em Foco

2/5/2007 | Atualizado 10/5/2007 às 11:37

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Deputado Márcio França (PSB-SP)

Edson Sardinha

 

A predisposição do PT em ter candidatura própria em 2010 e a aliança do partido com legendas consideradas conservadoras, como o PP, o PR e o PTB, ameaçam antecipar a disputa entre os governistas em torno da sucessão do presidente Lula.

 

O recado é da terceira maior bancada da Câmara, o bloco parlamentar encabeçado por três aliados históricos dos petistas (PSB, PDT e PCdoB) e outros quarto partidos pequenos (PMN, PAN, PHS e PRB), que juntos somam 78 deputados. Em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, o líder do bloco, deputado Márcio França (PSB-SP), diz que o PT age na base do ditado popular “farinha pouca, meu pirão primeiro” e demonstra pouca generosidade com seus velhos parceiros.

 

Ele ainda critica o alinhamento dos petistas com o PP, o PR e o PTB, com os quais não teria nenhuma afinidade ideológica, e afirma que, mais cedo ou mais tarde, o PT terá de rever esse casamento e se reconciliar com a esquerda.

 

O deputado, que também é líder do PSB, admite que o bloco parlamentar faz planos para eleger o sucessor de Lula, com ou sem o apoio do PT. “Do mesmo jeito que a gente acompanhou o PT para um dia ele chegar ao poder, quando estivermos em melhor condição, eles têm de abrir mão”, diz Márcio.

 

“Gostaríamos de estar com eles em todas as disputas, porque temos mais afinidade com eles do que com outros. Mas se não for possível, vamos para a disputa, e o povo decidirá. Na minha opinião, se o povo tiver de decidir sobre isso, haverá surpresas importantes”, completa.

 

Na avaliação do líder, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), ex-ministro da Integração Nacional no primeiro governo Lula, é hoje o nome mais forte da base aliada, por já ter concorrido à Presidência da República em duas oportunidades (1998 e 2002).

 

Márcio França reconhece, no entanto, que são poucas as chances de o PT retribuir em 2010 o apoio recebido do PSB, do PDT e do PCdoB nas disputas passadas. “Faz-se a pesquisa e o nosso candidato tem 25% e o do PT tem 12%”, exemplifica. “Qual o critério pra dizer que o nosso não pode ser e o deles sim? Aí não tem critério. A não ser que diga que o critério tem de ser do PT. Aí não é aliança, é imaginar que você tem obrigação de estar comigo em qualquer circunstância. Isso não é verdade”, completa.

 

Formado às vésperas da eleição da Mesa Diretora da Câmara para apoiar a candidatura de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e se contrapor ao poderio do PT dentro da base aliada, o chamado bloquinho só tem menos deputados do que o PT (82), o PMDB (91) e o “blocão” composto pelo próprio PMDB, o PTB, o PSC e o PTC (121).

 

Em números, a força do grupo não é nada desprezível. Para se ter uma idéia, ele reúne 21 deputados a mais que os dois principais partidos da oposição, o PSDB e o DEM, que têm 57 parlamentares cada na Câmara. 

 

“A gente entende que tem a mesma força eleitoral na rua que o PT. O PT está centralizado em um só partido, e nós em vários”, considera o líder, que prefere chamar o grupo de “bloco da verdade” em vez de “bloquinho”.

 

Deputado federal em primeiro mandato, Márcio França é o único novato a liderar uma grande bancada na Câmara. Os 215.388 votos recebidos em outubro garantiram ao advogad

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