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Sob pressão, Protógenes diz que continuará na PF

Congresso em Foco

26/11/2008 15:21

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O delegado Protógenes Queiroz, que iniciou as investigações da Operação Satiagraha, disse hoje (26) que continuará na Polícia Federal, apesar de ter sido afastado da Diretoria de Inteligência da corporação. Com seu curso de capacitação concluído, o policial está “em disponibilidade”, à espera de uma nova lotação na PF.
 
Ele afirmou que, mesmo que seja remanejado para um setor que nada tenha a ver com seu currículo, não abandonará a corporação. “Ainda que isso ocorra, vou obedecer aos critérios da hierarquia e da disciplina”, disse Protógenes, ao se encontrar com parlamentares do PSOL, PT, PMDB e PTB que decidiram apoiar seu trabalho.
 
No encontro no gabinete do senador José Nery (PSOL-PA), estavam presentes os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP), Romeu Tuma (PTB-SP), Wellington Salgado (PMDB-MG), Pedro Simon (PMDB-RS), além dos deputados do PSOL: Luciana Genro (RS), Chico Alencar (RJ) e Ivan Valente (SP).
 
O Congresso em Foco apurou que Protógenes admitiu estar sob pressão. Reclamou com os parlamentares que seus colegas delegados estão evitando investigar crimes de alta repercussão, limitando-se a cumprir as 8 horas diárias de trabalho.
 
O motivo seria evitar invasões de residência, como aconteceu com Protógenes. Respondendo a um procedimento administrativo na Polícia, colegas dele cumpriram um mandado de busca e apreensão em sua casa. “Queriam encontrar um grande criminoso, com dinheiro, armas e drogas, e não encontraram”, reclamou o policial, em entrevista coletiva.
 
Bandido-banqueiro
 
Protógenes voltou a chamar o principal investigado da operação Satiagraha, o banqueiro Daniel Dantas, de “bandido”. Ele acusou-o de enviar dinheiro ao exterior por meio de uma mineradora, a MG-4.
 
Entretanto, o delegado não explicou como isso aconteceu, alegando sigilo da investigação. “O Brasil ainda vai conhecer isso.”
 
O delegado estranhou as notícias que dão conta de mais de 50 agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em colaboração na Satiagraha. Segundo ele, houve um rodízio de dez oficiais da Abin na operação. Seriam dois em Brasília, quatro no Rio de Janeiro e quatro em São Paulo.
 
Protógenes ainda reclamou da exposição dos nomes e das rotinas de trabalho dos agentes. Segundo ele, isso “acabou” com o sistema de inteligência nacional e com as carreiras dos oficiais.
 
Ele afirmou que os problemas enfrentados pela Satiagraha – que culminaram em seu afastamento da investigação – só aconteceram porque envolviam corrupção “amparada no aparato do Estado”. Segundo Protógenes, isso é um “desestímulo” à profissão.
 
Apesar disso, o delegado disse confiar que “o bandido” Daniel Dantas será condenado pela Justiça.
 
Candidato, não!
 
Protógenes negou ser candidato a cargos eletivos pelo PSOL. Disse que continuará a se “candidatar a missões da PF”. O deputado Chico Alencar disse que a reunião com parlamentares de vários partidos mostra que a intenção não é convidar o delegado para ingressar no partido.
 
“Estamos aqui para defender um trabalho sério”, afirmou. Eduardo Suplicy, Romeu Tuma e Wellington Salgado – que estudou com Protógenes no colégio no Rio de Janeiro – declararam seu apoio ao delegado e condenaram a tentativa de desqualificação de seu trabalho. (Eduardo Militão)
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