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Oposição anuncia ter assinaturas para criar CPI da Petrobras

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26/3/2014 | Atualizado 28/3/2014 às 10:00

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[caption id="attachment_147027" align="aligncenter" width="600" caption="A oposição se articula para investigar a petroleira. Na foto, Alvaro Dias (C), Aloysio e Aécio no plenário do Senado"][/caption] A oposição anunciou nesta quarta-feira (26) ter obtido as 27 assinaturas necessárias para abrir a CPI da Petrobras no Senado. O número foi alcançado após o PSB, do pré-candidato ao Palácio do Planalto Eduardo Campos, se comprometer a assinar o requerimento para instalar a comissão de inquérito. Apesar disso, ainda há um movimento para tentar fazer uma CPI mista, com a presença de deputados e senadores, o que ainda não se concretizou. Se as assinaturas não forem retiradas, a comissão pode ser instalada. A Polícia Federal, o Ministério Público, o Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral da União investigam negócios suspeitos da Petrobras. Entre eles, a declaração da presidente Dilma Rousseff, que diz ter recebido um parecer "falho" e "incompleto" para que ela avalizasse uma compra que rendeu prejuízos de mais de R$ 1 bilhão à Petrobrás. A presidente da estatal, Graça Foster, afirmou que só nesta semana soube que um ex-diretor preso pela PF em uma operação de lavagem de dinheiro integrava uma comissão que representava a petroleira na compra. Entre outras suspeitas, há uma denúncia de que funcionários da empresa holandesa SBM Offshore pagava propinas a servidores da Petrobras. O líder do PSB, Rodrigo Rollemberg (DF), disse que os quatro senadores do partido se comprometeram em ajudar a abrir a investigação no Congresso. "Queremos apurar tudo", disse ele ao Congresso em Foco. Para abrir uma CPI no Senado, são necessárias ao menos 27 assinaturas. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) informou já ter obtido 28 em favor do requerimento, acrescentando que o número pode chegar a 29. O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP), rebate a acusação do governo de que a iniciativa tem objetivo meramente eleitoral, de modo a beneficiar a pré-candidatura ao Planalto do senador tucano Aécio Neves (MG). Ele disse que é de interesse público investigar a empresa, da qual milhares de brasileiros possuem ações e cujos papéis se desvalorizaram quase cinco vezes desde 2008. A reação do governo Para o líder do PT, Humberto Costa (PE), a apuração pelo Congresso é desnecessária, já que a PF e outros órgãos já apuram o caso há mais tempo. Ele disse que se trata de um "ato político" em tempo de eleições presidenciais. Ele lamentou o apoio do PSB e acusou Rollemberg de mentir à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle porque ali o senador teria dito que só apoiaria a CPI após uma audiência com Graça Foster e com o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. Aloysio reconheceu que parte do Congresso tem culpa nos problemas enfrentados pela Petrobras. Há anos o TCU apontou superfaturamentos na refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, mas mesmo assim os parlamentares não seguiram a recomendação do tribunal e autorizaram a continuidade dos repasses de dinheiro público para a obra. "Mas há parlamentares e parlamentares. Nós, do PSDB, fomos contra", disse o senador. Já Humberto Costa argumentou que os repasses de dinheiro foram autorizados porque a Petrobras prestou esclarecimentos sobre as questões levantadas pelo TCU ou corrigiu os problemas apontados. O Congresso ainda autorizou o envio de recursos, de acordo com o senador petista, "até por entender que essa é uma obra relevante para o Brasil". Humberto afirmou que vai trabalhar para convencer os senadores a retirarem as assinaturas. "Ao longo desse período, muitas discussões e conversas serão feitas", disse o líder do PT. Mais sobre Petrobras Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
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