Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Dilma vai mandar MP reajustando tabela do IR em 4,5%

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Dilma vai mandar MP reajustando tabela do IR em 4,5%

Congresso em Foco

24/2/2011 6:25

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Edson Sardinha e Eduardo Militão

A presidenta Dilma Rousseff vai encaminhar nos próximos dias ao Congresso uma medida provisória (MP) corrigindo em 4,5% a tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). Segundo o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, Dilma determinou à Fazenda que prepare o texto o mais rápido possível.

Com o reajuste em 4,5%, ficará isento do Imposto de Renda quem tem renda de até R$ 1.566,61. A correção é baseada na meta de inflação, mesmo critério utilizado entre os anos de 2008 e 2010. As centrais sindicais defendem um reajuste de 6,47%, o valor da inflação do ano passado. Isso isentaria de imposto quem ganha até R$ 1.596,15.

Luiz Sérgio, porém, descartou qualquer possibilidade de o governo ceder aos sindicalistas. ?O governo fez um acordo com as centrais para o reajuste do mínimo e da tabela de imposto de renda e vai cumprir o acordo feito?, disse o ministro.

Como mostrou hoje o Congresso em Foco, a presidenta se comprometeu a ?discutir a pauta das centrais sindicais na semana que vem?, segundo relato do senador Paulo Paim (PT-RS), que se reuniu ontem com Dilma, antes de anunciar que votaria a favor do salário mínimo de R$ 545, proposto pelo governo. Na rodada de negociação, de acordo com o senador, seriam discutidas alternativas ao fator previdenciário e uma política de reajustes para os aposentados.

As conversas, no entanto, só serão iniciadas depois do envio da proposta de correção da tabela do Imposto de Renda, o que desagradou às centrais.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical entendem que isso significa que o Executivo não vai ceder um milímetro na posição dos 4,5%, a exemplo do que fez na votação do salário mínimo, fixado em R$ 545 na votação da Câmara.

?Estou achando que é mais uma imposição, porque já está mandando os 4,5%?, disse ao Congresso em Foco o presidente da Força, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). O presidente da CUT, Artur Henrique Santos, concorda: ?Primeiro, deveria vir a negociação e, depois, o envio do projeto?.

Leia ainda:
Dilma promete negociar com centrais, mas só após IR
Governo vence de novo e Senado aprova mínimo de R$ 545
Veja o voto de cada senador para o mínimo

Luiz Sérgio disse ainda que o governo não está preocupado com o questionamento que será feito ao Supremo Tribunal Federal pela oposição sobre a constitucionalidade da lei que fixa o mínimo em R$ 545. Os oposicionistas alegam que o texto é inconstitucional porque prevê que os próximos reajustes serão feitos por decreto, e não por lei aprovada pelo Congresso.

?Essa tese não existe. O governo está muito seguro juridicamente do projeto que está aprovado pelo Congresso?, afirmou o ministro. Segundo ele, a presidenta pretende sancionar a lei do mínimo até o dia 28 para que o benefício comece a ser pago em março.

 

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Na fala de estreia em plenário, Jean Wyllys reforça defesa LGBT

Oposição se une para contestar mínimo por decreto

Câmara autoriza BNDES a comprar ações da Petrobras

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC 3/2021

Veja como cada deputado votou na PEC da Blindagem

2

INFRAESTRUTURA

MP do Setor Elétrico é aprovada na Câmara em último dia de validade

3

GOVERNO

Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios

4

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara

5

Comissão de Direitos Humanos

PEC da Blindagem será recebida com "horror" pelo povo, afirma Damares

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES