Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. 'Não é normal' investigar emprego de parentes no governo, diz ministro

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

'Não é normal' investigar emprego de parentes no governo, diz ministro

Congresso em Foco

17/9/2010 12:41

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Renata Camargo
O ministro das Relações Institucionais do Palácio do Planalto, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira (17) que "não é normal" o governo apurar a contratação de parentes de servidores que ocupam o alto escalão das instituições públicas. A declaração foi dada à Rádio Gaúcha em entrevista sobre as denúncias de tráfico de influência envolvendo a ex-ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra.

Erenice deixou o cargo de ministra da Casa Civil na manhã de ontem (16). A ministra deixou o governo após denúncias de prática de lobby e suborno no Palácio do Planalto envolvendo o seu filho Israel Guerra. A situação de Erenice, conhecida como braço-direito da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, ficou insustentável dentro do governo.

"Não é normal o governo fazer uma apuração sobre isso. O governo não monta um serviço de inteligência próprio, específico, para investigar quem tem parentes com cargos públicos", disse Padilha. "Nós temos uma lei sobre o nepotismo, que estabelece que o que não pode existir é uma relação direta entre um ministro e um subordinado seu", considerou.

Enquanto esteve na Casa Civil, inicialmente como secretária-executiva e, posteriormente como titular da pasta, Erenice Guerra teve, pelo menos, quatro familiares empregados em órgãos federais. Um deles era o filho Israel, que trabalhou na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Além dele, três irmãos da ex-ministra também atuavam nos ministérios. Antônio Eduacy Alves de Carvalho foi empregado da Controladoria-Geral da União (CGU), José Euricélio Alves de Carvalho trabalhou no Ministério das Cidades, Maria Euriza Alves de Carvalho atuou do Ministério do Planejamento.

Na entrevista, Padilha considerou como "vazias" as denúncias envolvendo a ex-ministra e afirmou que "o papel do governo não é acreditar ou não em uma denúncia", mas "apurar essa denúncia".

"Eu acredito na inocência de qualquer pessoa até que se prove ao contrário. O papel do governo não é qualificar a denúncia, é apurar como ela aparece", disse o ministro, afirmando que, desde o início do caso, o governo acionou a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União para fazerem investigação.

Ouça aqui a entrevista com o ministro Alexandre Padilha

PT pede para Polícia Federal investigar caso Erenice
Por que Erenice caiu
Base tenta desvincular saída de Erenice da campanha
Após denúncia de lobby, Erenice deixa Casa Civil

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

eleições 2010

Temas

Reportagem País

LEIA MAIS

CCJ recebe voto favorável à PEC da Felicidade

Jornais: delator liga Sarney a crise política no Amapá

Supremo deve julgar caso de Roriz na próxima quarta

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC 3/2021

Veja como cada deputado votou na PEC da Blindagem

2

GOVERNO

Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios

3

INFRAESTRUTURA

MP do Setor Elétrico é aprovada na Câmara em último dia de validade

4

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara

5

Educação e Pesquisa

Comissão de Educação aprova projeto para contratação de pesquisadores

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES