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Que tal uma embaixada na Lua?

Congresso em Foco

9/8/2010 15:52

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Roseann Kennedy          
 
Quando o presidente Lula assumiu o governo, havia 150 postos de representação do Brasil no exterior. Isso inclui embaixadas, consulados, escritórios e representações. Mas na gestão petista esse número já chega a 212, e pelo menos mais 17 serão criados até o fim do ano. Só de embaixadas, o Brasil abriu 37 na Era Lula.

A princípio, não parece haver nenhum problema nisso. A expansão soa como uma estratégia de conquista de espaço político no maior número possível de países. Mas quando observamos os locais escolhidos nos últimos tempos, é difícil encontrar argumentos convincentes para justificar os novos gastos.

As mais novas embaixadas foram inauguradas em Dominica, Mauritânia e em Basse-Terre, esta uma ilha no mar do Caribe com aproximadamente 15 mil habitantes. Somente o custo anual desta está estimado em US$ 440 mil, sem contar a folha de pagamento dos servidores.

É realmente difícil entender os critérios para a abertura. Tradicionalmente, o que se levava em conta era a importância do país em termos econômicos e políticos. Mas não parece que isso ocorra em relação a um local com 15 mil habitantes, por exemplo.

Pode-se até pensar politicamente nisso como uma estratégia para o Brasil estar entre os que mais têm embaixada no mundo. Para quê? Uma justificativa poderia ser para conquistar mais base para negociar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Mas também não é convincente, já que a representatividade em voto será praticamente nenhuma.

O Itamaraty diz que as embaixadas só são criadas em locais com promissor desenvolvimento comercial, países com grande concentração de brasileiros ou devido a razões diplomáticas em regiões pequenas que façam parte do Grupo América Latina e Caribe.

Não me convenci. E, enquanto não encontro argumento plausível, vejo pelo menos alguns preocupantes. Pois, se abrir uma embaixada é fácil, fechá-la pode ser um problema. No mínimo, gera um constrangimento e ainda o risco de conquistar um desafeto internacional, porque representará um desrespeito àquele país fechar as portas.

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