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Nos jornais: governo quer controlar reservas de água

Congresso em Foco

14/12/2009 6:16

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Folha de S. Paulo

Governo quer controlar reservas de água

O governo federal quer mudar o domínio sobre as águas subterrâneas, hoje nas mãos dos Estados, para a União. No centro da discussão estão a cobrança pelo uso da água, que começa a engatinhar no país, e o controle do aquífero Guarani. Considerado por especialistas uma das maiores reservas subterrâneas do mundo em volume de água, o aquífero Guarani tem uma área de 1,2 milhão de quilômetros quadrados e capacidade para abastecer de forma sustentável 400 milhões de habitantes por 2.500 anos.Pela legislação atual, toda cobrança pelo uso de águas subterrâneas cabe aos Estados, sem nenhum centavo para a União. Mas a PEC (proposta de emenda constitucional) nº 43, se aprovada, transfere a titularidade para a União. Com a ampliação da cobrança, o consumidor desembolsará mais pelo direito à água potável, já que no país paga-se hoje pelo serviço de fornecimento da água, não pela água em si. A PEC é do ano 2000 e esteve esquecida no Congresso Nacional nos últimos oito anos. Em junho deste ano, no entanto, ela foi redistribuída na Comissão de Constituição e Justiça do Senado para a relatoria do senador Renato Casagrande (PSB-ES), que já foi vice-líder do governo naquela Casa.

Crise atinge Ministério Público do DF

Depoimento que liga o procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Bandarra, e uma promotora, Deborah Guerner, a acusados de envolvimento no mensalão do DEM causou uma crise no Ministério Público de Brasília. Responsável pelas acusações de que o governador José Roberto Arruda (ex-DEM) mantinha um esquema de distribuição de propina a aliados, Durval Barbosa disse em depoimento à Polícia Federal que o governador teria, em 2007, prestado favores ao procurador e à promotora, entre eles debelar acusações de corrupção que circulariam contra os dois na internet. Reportagem da revista "Época" desta semana traz conteúdo de troca de e-mails na rede interna do Ministério Público do Distrito Federal ocorrida logo após o estouro do escândalo, no final de novembro.

Magistrada julga ações sobre banco suíço em que teve conta

A presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, Marli Ferreira, arquivou pedido de providências enviado pelo Ministério Público Federal de São Paulo para que fosse apurada a existência de conta bancária em Zurique, na Suíça, ligada ao nome da desembargadora do TRF Vesna Kolmar. O pedido para que fossem tomadas "as providências que julgar cabíveis" foi enviado ao TRF em 25 de junho de 2008 pela procuradora da República Karen Khan. O ofício explicava que a conta estava em nome de Vesna e de seus pais. A lista com os nomes de 421 brasileiros que manteriam dinheiro em Zurique foi apreendida pela Operação Suíça, desencadeada em 2006 pela Polícia Federal para investigar lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro supostamente cometidos pelo escritório do banco Credit Suisse no Brasil.

Desembargadora nega que tenha conta no exterior

A desembargadora do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região Vesna Kolmar afirmou, em duas conversas com a Folha, em seu gabinete, que nunca teve recursos depositados em bancos da Suíça, que suas únicas contas estão no Brasil e que tem "a consciência tranquila". Vesna, que preferiu não autorizar a gravação das entrevistas, afirmou que nunca enfrentou nenhum tipo de acusação ou foi alvo de investigações ao longo da carreira e que seu patrimônio é condizente com seus ganhos de magistrada federal. Ela disse que sua família tem uma "vida simples" e que seu pai é químico aposentado.

Abin paga empresa para espionar entidades

O governo Lula paga há cinco anos uma empresa de comunicação de fachada para espionar ações de sindicatos, movimentos de sem-terra e indígenas. A empresa de notícias foi formalmente criada em 2005 por dois servidores da reserva, um da Marinha e outro da Polícia Militar do Distrito Federal. Antes de registrarem a empresa, em Brasília, ambos atuaram oficialmente como arapongas da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), vinculada à Presidência da República e que hoje paga serviços dessa agência de notícias de fachada.

Em resposta a Lula, PMDB ameaça lançar candidatura

A eleição do novo presidente do PMDB paulista transformou-se ontem em um ato de repúdio às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sugeriu ao partido apresentar uma lista tríplice, a ser apreciada pelo PT, com nomes passíveis de ocupar a vaga de vice na chapa de Dilma Rousseff. Ainda como resposta a Lula, os peemedebistas ameaçaram lançar uma candidatura própria ao Palácio do Planalto ou mesmo apoiar o PSDB dos governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).

Para PT, reação de Temer faz "parte do jogo"

Dirigentes do PT nacional e em São Paulo evitam dar declarações que possam aumentar o mal-estar com o PMDB, mas entendem que as ameaças veladas do presidente da Câmara, Michel Temer, que julgam ser "normais no jogo partidário", não põem em risco a disposição peemedebista para selar a aliança com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) na campanha de 2010. Reservadamente, porém, petistas avaliam que o grupo ligado a Temer foi crucial para Orestes Quércia se eleger com folga à presidência do PMDB paulista, impedindo que peemedebistas ligados ao PT chegassem à Executiva do partido. A atitude foi interpretada como resposta do peemedebista ao PT e ao presidente Lula, que sugeriu ao partido que preparasse uma lista tríplice para Dilma escolher o candidato a vice.

Com 88% dos votos, Quércia derrota Rossi no pleito

O ex-governador Orestes Quércia foi reeleito ontem presidente estadual do PMDB. Ele derrotou o deputado federal Francisco Rossi, que contava com o apoio velado do PT para comandar o partido em São Paulo.
Na prática, a vitória de Quércia aproxima ainda mais o peemedebista do PSDB e do governador José Serra. Os dois já estiveram juntos na eleição municipal do ano passado, quando ambos apoiaram o prefeito Gilberto Kassab (DEM). De acordo com um acordo firmado ainda em 2008, Quércia deverá concorrer a uma das duas vagas paulistas ao Senado com o apoio de Serra e de Kassab. Em contrapartida, ele continuará atuando para dividir o PMDB, inclinado a caminhar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o PT no âmbito nacional.

Confecom pede transparência em concessões

A Confecom (Conferência Nacional de Comunicação), que será instalada hoje, em Brasília, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pedirá mais transparência nas concessões de rádio e televisão, a proibição de políticos possuírem emissoras e a limitação do avanço das igrejas na mídia.
Entre as propostas encaminhadas para o evento está o acesso público ao cadastro de sócios de empresas de radiodifusão do Ministério das Comunicações. A identificação dos radiodifusores é tabu no governo, em parte, por causa da presença de políticos na lista. A revogação das concessões vencidas também será proposta. Outra sugestão da Confecom é o fim das autorizações precárias de funcionamento.

"Tribunal de mídia" está entre propostas de evento

Na pauta do evento que o governo Lula organizará para discutir a comunicação social no Brasil estarão propostas como a instalação de um "tribunal de mídia", a adoção de uma "cláusula de consciência" para trabalhadores do setor e a criação de punições para jornalistas "que excluam a sociedade civil e o governo da verdadeira expressão da verdade". As ideias foram colhidas em debates nos 27 Estados e serão colocadas em votação na Confecom. No total, foram compiladas 6.094 sugestões de políticas e mudanças no marco regulatório do setor. Sobre o teor da pauta, Marcelo Bechara, presidente da comissão organizadora, disse que as propostas mais restritivas e que mais atentam contra a liberdade de imprensa e o jornalismo independente não são consensuais e "dificilmente serão aprovadas".


O Estado de S. Paulo

PF pede hoje quebra do sigilo de ''mensaleiros''

A Polícia Federal começa hoje a segunda etapa da Operação Caixa de Pandora, com pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos no chamado mensalão do DEM, entre os quais o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (que se desfiliou do partido), o presidente licenciado da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente (DEM), parlamentares e secretários de governo. O pedido consta de relatório parcial a ser entregue ao ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que preside o inquérito. De um total de 36 investigados, pelo menos 18 tiveram envolvimento no esquema confirmado com a perícia dos documentos apreendidos na operação, em 27 de novembro. O objetivo da quebra de sigilos é investigar se os suspeitos tiveram movimentação bancária superior à renda e indícios de enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro, detectados na primeira etapa da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O relatório vai requerer novas buscas e apreensões em residências e escritórios dos alvos.

OAB pede cassação de deputados

A seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) ingressará hoje com o pedido de cassação de oito parlamentares apontados no inquérito como beneficiários do "mensalão do DEM" de Brasília. Entre eles estão o deputado Leonardo Prudente e a líder do governo na Casa, deputada Eurides Brito (PMDB). Presidente da Câmara Legislativa, Prudente (DEM) pediu licença do cargo depois de ser flagrado em vídeo enfiando maços de dinheiro nas meias, após encher os bolsos da calça e do paletó. Eurides também aparece colocando em sua bolsa cinco maços de notas que pegou na mesa do ex-secretário Durval Barbosa, responsável pela gravação em poder da Polícia Federal.

Sarney empurra reforma do Senado para 2010

Depois de um ano mergulhado em escândalos, com o ápice na revelação dos atos secretos, o Senado não tirou do papel suas promessas de mudanças. A reforma administrativa prometida pelo presidente José Sarney (PMDB-AP) fracassou. O Senado deve encerrar o ano legislativo de 2009 do jeito que começou: com uma inchada estrutura interna, incluindo dezenas de diretorias, milhares de gratificações e contratos de terceirização de mão de obra sob suspeita. Pressionado pelos 10 mil funcionários de carreira, comissionados e terceirizados, Sarney - isolado e enfraquecido politicamente após a onda de denúncias contra ele - deixou de lado os discursos de moralização do Senado. A finalização do processo disciplinar contra o ex-diretor-geral Agaciel Maia, apontado como mentor dos atos secretos revelados pelo Estado, ficou para janeiro. Agaciel aposta na amizade com Sarney, padrinho de casamento de sua filha, para evitar a demissão do serviço público.

Servidores querem reajuste da Câmara

Na esteira do reajuste concedido aos servidores da Câmara, na semana passada, o Senado deve decidir hoje se vai dar aumento para seus servidores. Na Câmara, o aumento foi de cerca de 15% para os servidores efetivos e de 33% para os comissionados. O projeto aprovado pelos deputados na quarta-feira já está no Senado. Primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI) afirmou que a maior dificuldade na escolha dos porcentuais do aumento salarial é a de adequar os valores à reforma administrativa da Casa. "Temos de ajustar uma coisa à outra. O reajuste tem de ficar atrelado à reforma." Iniciada em maio, a reforma administrativa não saiu do papel nem mesmo com relação ao plano de carreira dos servidores, tido como essencial para a montagem de medidas sugeridas pela Fundação Getúlio Vargas.

Relator da ONU cobra posição do governo sobre mordaça no jornal

A censura imposta ao Estado é um tema para as Nações Unidas questionarem o governo brasileiro. O relator da ONU para defesa da liberdade de expressão, Frank La Rue, enviou ao Itamaraty carta pedindo explicações sobre a mordaça no jornal e cobrando solução do caso. Em sua avaliação, foi "terrível como precedente" a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), tomada na quinta-feira passada, que manteve a censura. "Qualquer obstáculo ao trabalho da imprensa é um ato antidemocrático", disse o relator.

Associação de juízes contesta decisão do Supremo que manteve a censura

O desembargador Henrique Nelson Calandra, presidente da Associação Paulista dos Magistrados (Apamagis), contesta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeitou o recurso do Estado contra a censura que lhe foi imposta pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF). "Me filio à tese derrotada, defendida pelos ministros Carlos Ayres Britto, Celso de Mello e Carmen Lúcia, até porque uma liminar não pode durar para sempre. A reclamação ao STF formulada pelos advogados do Estado era, sem dúvida, a medida mais acertada para o caso", defendeu. Reclamação é um recurso usado quando decisão do STF é descumprida por um juiz ou outro tribunal. No caso do fim da Lei de Imprensa, entra-se no Supremo com uma reclamação para fazer valer a decisão que a corte tomou sobre o tema.

Estatal de comunicação busca orçamento maior

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) quer aumentar de R$ 30 milhões para R$ 50 milhões sua receita gerada por fontes externas ao Tesouro, inclusive empresas privadas, para em 2010 expandir seu Orçamento de R$ 350 milhões, conforme proposto inicialmente no ano passado, para R$ 400 milhões. A direção da estatal, que controla a TV Brasil, quer investir na compra de novos equipamentos, com foco na área de informática, e lançar canais em Porto Alegre e Belo Horizonte. Criada há dois anos, em meio a acusações da oposição de que operaria uma "TV Lula", de exaltação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a empresa aguarda autorização federal para realizar, no ano que vem, um concurso público para admissão de novos funcionários.

Conferência abre hoje com propostas polêmicas e cisão na ala empresarial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abre hoje a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). Além de propostas polêmicas, como o controle social sobre a mídia e a recriação de estatais extintas há quase 20 anos, como a Embrafilme, há reivindicações corporativistas, como a volta das delegacias regionais do Ministério das Comunicações, o que aumentaria a distribuição de cargos entre políticos. A conferência custará cerca de R$ 8 milhões à União. De hoje a quinta-feira, 1.539 delegados vão debater propostas para uma política nacional de comunicação - todos ficarão hospedados na rede hoteleira da capital, custeados pelo poder público.

Mangabeira volta para ''agitar o futuro''

O filósofo Mangabeira Unger está de volta ao Brasil, fazendo o que mais gosta: agitar. Ele percorre o País para tentar convencer o PMDB a deixar de servir como linha auxiliar dos petistas e a ter um candidato próprio à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O tema da eleição não pode ser passado; é futuro", diz. "Pela forma de agir dos pré-candidatos, corremos o risco de voltar ao tempo de Washington Luiz, em que governar era abrir estradas." Para Mangabeira, o Brasil deve repudiar as alternativas de desenvolvimento ao estilo do Chile e da Nova Zelândia, de exportação de produtos primários e desindustrialização. O País também deve dizer não ao modelo chinês, de trabalho barato e desqualificado, afirma o ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos. Ele diz que não é candidato e cita Roberto Requião, governador do Paraná, como o único nome do partido até o momento.

Governo para de brigar com o governo

Uma providência da Advocacia-Geral da União (AGU) economizou R$ 3 bilhões para os cofres da União nos últimos dois anos e evitou até que a Petrobrás corresse o risco de ser inscrita na Dívida Ativa da União e no Cadastro de Créditos Não-Quitados (Cadin). A empresa estava sendo processada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e, se a ação não tivesse sido suspensa, teria restrições à condução dos seus negócios. Reforçada de 2007 para cá, a Câmara de Conciliação, da AGU, que fez o acordo entre Petrobrás e ANP, tem conseguido solucionar centenas de pendências judiciais e administrativas, que às vezes se estendem por mais de uma década. Na semana passada os Correios e o INSS assinaram acordo que pôs fim a uma disputa de 14 anos.

O Globo

Verba para suspeitos de caixa 2

O governo do Distrito Federal contratou por quase R$ 300 milhões, sem licitação, uma empresa suspeita de participar do esquema de arrecadação paralela do qual o governador José Roberto Arruda (ex-DEM) é acusado de fazer parte. Com recursos federais do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), a secretaria de Educação do DF terceirizou, na prática, o ensino científico das escolas públicas para a Sangari do Brasil (vinculada ao Instituto Sangari), citada no inquérito da Operação Caixa de Pandora como financiadora do suposto caixa dois de Arruda. Segundo o ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, principal testemunha da investigação, a empresa se aproximou de Arruda por meio de Renato Malcotti, lobista e amigo do governador. Em depoimento, Durval disse ter sido apresentado ao empresário Ben Sangari em 2006, quando ouviu a promessa de um "retorno compensador" para a campanha de Arruda se sua empresa fosse contratada pelo GDF após a posse.

Oposição acompanha crise de olho em 2010

Com José Roberto Arruda (sem partido) fora do páreo, a sucessão de 2010 no Distrito Federal alimenta candidaturas dadas como descartadas diante do favoritismo do governador. A bancarrota de Arruda animou a oposição, mesmo diante do forte concorrente Joaquim Roriz (PSC), apontado como um dos favorecidos pela crise do mensalão do DEM. Cuidadosos nas declarações, nos bastidores os potenciais candidatos acompanham a crise. Ressurgem os nomes dos senadores Cristovam Buarque (PDT) e Gim Argello (PTB) e do deputado federal Geraldo Magela (PT). No DEM, o pré-candidato natural, agora, é o vice-governador Paulo Octávio, caso não apareçam vídeos ou documentos que o atinjam. O nome da deputada distrital Eliana Pedrosa para disputar o governo do DF aparece como possibilidade, ainda mais por ter comandado a Secretaria de Desenvolvimento Social. O secretário de Transportes, Alberto Fraga, também é cotado. Eliana Pedrosa prefere a cautela.

Quércia vence e fortalece ala serrista do PMDB

O ex-governador Orestes Quércia foi reeleito para a presidência do PMDB no Estado de São Paulo - resultado que indica que a ala paulista do partido deve apoiar a candidatura de José Serra (PSDB) para a Presidência da República em 2010, mesmo que a direção nacional decida pela aliança com a ministra Dilma Rousseff (PT).
- Pretendemos ter candidato próprio a presidente. Se não for possível, seguiremos essa composição ( Como PSDB) que foi iniciada no ano passado com a eleição municipal (para prefeito de São Paulo) - afirmou Quércia.

Fórum discute produção de informação
 
Cercada de polêmicas, será aberta hoje à noite em Brasília a 1aConferência Nacional de Comunicação, na qual estarão em debate 6.101 propostas sobre a produção e distribuição de informações jornalísticas e culturais no país. Entre os temas estão as propostas de controle social da mídia por meio de conselhos de comunicação e a elaboração de uma nova lei de imprensa. A solenidade de abertura terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No fórum, convocado pelo governo federal, serão debatidas propostas da União, das empresas do setor e da sociedade civil, estas colhidas nas 27 conferências estaduais preparatórias.

Em 2009, Lula bate recorde de dias fora do país

A participação na Conferência do Clima de Copenhague, a partir de quarta-feira, encerra o roteiro de viagens internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste ano. Em 2009, com a viagem a Copenhague - entre terça e sexta-feira -, Lula fechará três meses fora do país. Serão 31 países visitados no ano, alguns mais de uma vez, como Argentina, Estados Unidos, Dinamarca, França e Itália, somando 87 dias fora do país. Desde o primeiro ano de governo, nunca Lula tinha visitado tantos países nem ficado tantos dias fora do Brasil.

Irã em maio, G-20 em junho, Copa em julho

Entre março e abril de 2010, o presidente tem previsto um roteiro pela América Central, que deve incluir República Dominicana, Haiti e Cuba, emendando com uma visita ao México, onde haverá uma reunião do Grupo do Rio, que congrega países latinoamericanos e caribenhos. Em abril, o presidente deve ir ao Oriente Médio, mas sem incluir ainda a já polêmica anunciada viagem ao Irã. A retribuição da visita do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que esteve no Brasil na última semana de novembro, deve ocorrer em maio.

Empresas vão indenizar consumidores por apagão

A partir de janeiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai mudar a forma como pune as distribuidoras por interrupções no fornecimento de energia. Em vez de cobrar uma multa pelo descumprimento de metas coletivas de qualidade, a Aneel vai adotar um novo sistema, pelo qual as distribuidoras terão que repassar diretamente ao consumidor, na conta de luz, uma compensação pelas falhas no serviço. E a qualidade do fornecimento de energia será medida por parâmetros individuais, ou seja, por falhas em cada unidade atendida pelas distribuidoras. Hoje, a Aneel usa dois índices coletivos como parâmetros: o DEC (Duração Equivalente de Continuidade), que registra quantas horas em média, por ano, o consumidor brasileiro fica às escuras; e o FEC (Frequência Equivalente de Continuidade), que calcula o número de vezes que falta luz em determinada região.

Correio Braziliense

Atrasos em série

A Câmara cancelou mais um contrato para a reforma dos apartamentos funcionais destinados aos deputados. Alegando atraso na entrega dos imóveis desocupados, a Valenge Engenharia desistiu do contrato firmado para a reforma dos blocos A, B, C, D e E na SQN 302, no valor de R$ 44,3 milhões. Os apartamentos deveriam estar vazios em abril. Como até hoje três edifícios continuam ocupados, a Câmara abriu nova concorrência para reformar apenas os blocos A e B, com valor máximo estimado em R$ 25 milhões. Também está em andamento nova licitação para a conclusão da restauração dos blocos F, G, H e I, iniciada pela Palma Engenharia, que não cumpriu o contrato e deixou a obra. Esse novo projeto está avaliado em R$ 30,5 milhões, no máximo, ou R$ 520 mil a unidade.

Impasse sobre os salários da Casa

Envolvidos diretamente na reforma administrativa do Senado, o presidente José Sarney (PMDB-AP) e o primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) serão alvos de ofensiva dos servidores do Legislativo Federal. Os efetivos querem aprovar o projeto de reestruturação da Casa antes do início do recesso dos parlamentares. Depois de voltar de uma licença médica, Sarney anunciou na sexta-feira passada que a reforma administrativa deverá ficar para 2010, decisão que conta com apoio dos senadores. Contudo, o sindicato dos servidores pressiona para votar a proposta nas duas próximas semanas. Também quer garantir o aumento dos salários dos funcionários da Câmara, projeto aprovado pelos deputados na noite de quarta-feira.

Surfando na onda verde

O ano pré-eleitoral não foi suficiente para inflar a maioria dos principais partidos, mas pelo menos três têm motivo para comemorar. Lista atualizada das filiações disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que PV, PSB e PT, respectivamente, ampliaram seus quadros em relação à contabilização válida para as últimas eleições presidenciais, em 2006, enquanto PMDB e PSDB se mantiveram estáveis. Foi dos verdes o melhor desempenho, mas os peemedebistas continuam sendo os mais numerosos do Brasil.

Aécio dá ultimato ao PSDB

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, deu um ultimato ao seu colega de São Paulo, José Serra, e ao PSDB. Se o partido não definir quem será o candidato à Presidência da República ainda este ano, Aécio pode anunciar no fim do mês a intenção de disputar o Senado, e não mais o Palácio do Planalto. Aécio reiterou ao presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), que não vai esperar até março pela escolha do concorrente tucano no páreo presidencial. O governador mineiro vem pressionando a direção nacional da legenda para que o nome do candidato seja decidido o mais rápido possível, e não somente em março, como deseja Serra, também pré-candidato a presidente.

O dilema tucano dos petistas

O PT vive em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do país, o mesmo dilema que o PSDB enfrenta no plano nacional. Dividido entre dois pré-candidatos a governador - o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel --, o partido assiste de mãos atadas à antecipação da campanha do candidato escolhido pelo governador Aécio Neves: o atual vice Antonio Anastasia, que tem percorrido o estado, assinando convênios, inaugurando obras e se reunindo com prefeitos, em agendas que incluem mais de uma cidade por dia, principalmente nos fins de semana.

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