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Congresso em Foco
1/12/2009 16:13
Lúcio Lambranho
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, anunciou, nesta terça-feira (1°), que vai entrar na Justiça contra a diretora comercial da Uni Repro Serviços Tecnológicos Ltda, Nerci Soares Bussamra. A diretora da empresa afirmou que o ex-senador recebeu ajuda financeira do esquema no governo do Distrito Federal revelado pela Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal (PF). Freire diz que seus advogados já estão elaborando ação judicial para que Nerci se retrate.
Em nota à imprensa, o ex-senador afirmou que está à disposição da Justiça, da PF e do Ministério Público para prestar esclarecimentos. Freire também disse que "suas contas estão disponíveis, abertas para as investigações que essas instituições julgarem necessárias".
Por meio da sua assessoria de imprensa, a Uni Repro informou ao Congresso em Foco que os advogados da empresa estão analisando o caso, e uma nota deverá ser encaminhada à imprensa nesta quarta-feira ainda pela manhã.
Veja íntegra da nota do presidente do PPS:
"Jogral de bandidos
Com tantas imagens contundentes no caso que passou a ser conhecido como "mensalão do Distrito Federal" - numa paródia ao mensalão do PT -, não faltou quem aproveitasse a ocasião para tentar atirar a honra alheia na sarjeta. Foi o caso da senhora Nerci Soares Bussamra que, em um vídeo com o comparsa Durval Barbosa, citou o meu nome como beneficiário desse esquema imoral.
Entretanto, minha vida pública não está à disposição desta senhora e de Barbosa, dono de uma ficha corrida da qual constam 37 processos judiciais. Ao contrário, tenho 40 anos de vida pública marcados pela correção, pela seriedade de propósito e pelo zelo com a ética. Não seria uma gravação de um bandido com uma empresária insatisfeita com a atuação de meu partido à frente de uma secretaria do Distrito Federal que iria manchar minha história. O PPS não aceitou participar de nenhuma prática ilegal, conforme deixou claro o diretório regional. Isso desagradou aqueles que têm negócios com o governo.
A reação dos descontentes não poderia ser mais ordinária. O bandido grava a si mesmo em conversa com a empresária e acredita que isso vá virar verdade? Um jogral de bandidos cita meu nome com a expectativa de produzir evidência? Repilo.
Vou à Justiça com a certeza de que essa farsa cairá por terra.
Roberto Freire
Presidente do PPS"
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