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Congresso em Foco
31/8/2009 20:36
[/caption]Rodolfo Torres
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou nesta segunda-feira (31) que o orçamento de 2010 prevê que o salário mínimo será de R$ 505,90 a partir do próximo ano. O reajuste corresponde a um aumento de 8,8%. Atualmente, o mínimo é de R$ 465. No início da tarde, o ministro sinalizou que o benefício chegaria a R$ 507. (leia mais)
"Isso ainda vai ser objeto de revisão, porque ele é baseado no crescimento da economia do ano passado, que ainda pode ter revisão do IBGE em novembro, e depende do IPC... Então, até o fim do ano pode mudar", afirmou o ministro, complementando que o valor será arredondado para cima. "Você não pode pagar com moedinha na máquina."
O ministro foi ao Congresso entregar ao presidente José Sarney (PMDB-AP) a peça orçamentária do próximo ano. Nas palavras do ministro, a proposta apresenta uma "visão otimista da economia", com um crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010.
"Ficamos tentados até colocar 5% de projeção, porque muita gente já está falando isso. É um cenário de receita melhor, as transferências para estados e municípios vão crescer também bastante", afirmou.
O governo estima que em 2010 a inflação será de 4,33%, enquanto que a taxa básica de juros permanecerá em 8,75%. Paulo Bernardo ainda destacou que a receita primária no orçamento será de R$ 853 bilhões, enquanto que a despesa primária será de R$ 802 bilhões.
"Nós estamos convencidos de que o Brasil já passou pela crise. Estamos crescendo com um ritmo melhor. Vamos chagar ao fim do ano crescendo em torno de 4%, embora a média do ano seja menor do que isso."
Os investimentos do orçamento federal para o próximo ano são de R$ 46 bilhões. O valor representa um aumento de R$ 7 bilhões em relação a 2009. O orçamento de investimento das estatais chegou a R$ 97 bilhões.
O ministro ainda ressaltou que a peça orçamentária destinará R$ 10 bilhões para o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida; e R$ 23 bilhões para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
"As nossas prioridades são, além das despesas obrigatórias, executar o PAC e manter os programas sociais."
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