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Educação

Depois de ataques, Congresso aprova política de saúde mental nas escolas

Até outubro de 2023, foram 16 ataques em escolas com utilização de extrema violência, segundo dados governamentais

Congresso em Foco

9/12/2023 9:04

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Governo sanciona lei que prevê bolsas estudantis a estudantes de baixa renda do ensino médio

Foto: Marcelo Horn/GERJ

Governo sanciona lei que prevê bolsas estudantis a estudantes de baixa renda do ensino médio Foto: Marcelo Horn/GERJ
O Congresso Nacional aprovou na última semana a Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares. O texto vai para sanção presidencial e deve facilitar o acesso de estudantes, professores, profissionais e pais de alunos a cuidados psicológicos.
O projeto foi apresentado ainda em 2021, durante a pandemia de covid-19, pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE). O objetivo era ser uma resposta aos efeitos da pandemia na saúde das crianças. O texto chegou a ser aprovado no Senado em 2022, mas ficou parado na Câmara. Em 2023, em um contexto de alta de ataques às escolas, o texto voltou a avançar e foi aprovado com alterações pelos deputados. Na última quarta-feira (6), os senadores aprovaram a versão da Câmara e enviaram o texto para sanção. A ideia é que as estratégias para saúde mental sejam realizadas para todas as pessoas no sistema educacional. Dos professores aos pais dos estudantes, todos devem ter acesso a atendimento psicossocial e formas de promover a saúde mental. De acordo com o relator no Senado da matéria, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), a comunidade escolar já se mostrava vulnerável antes mesmo da pandemia. "[...] não podemos esquecer que o histórico anterior à pandemia já assinalava o crescimento alarmante dos índices de bullying, depressão, ansiedade, suicídio, automutilação, transtorno de imagem, déficit de atenção e transtornos invasivos de personalidade nessa camada da população, o que demanda atenção ao mesmo tempo coletiva e individualizada de saúde mental", diz em seu relatório. Leia aqui a íntegra. O projeto estipula que as áreas de educação, assistência social e saúde devem trabalhar em conjunto para prevenção e atenção psicossocial nas escolas públicas de todo o Brasil. A atuação deve seguir planos estratégicos definidos nas comunidades e manter uma avaliação dos trabalhos realizados todos os anos, com a regulamentação por meio do governo federal. Ataques à escolas no Brasil O Brasil registrou 16 ataques de violência extrema em escolas até outubro de 2023, segundo dados do Grupo de Trabalho Interministerial para Prevenção e Enfrentamento da Violência nas Escolas, montado durante o governo Lula (PT). No total, desde 2002, foram 36 ataques registrados. Isso significa que em somente 2023 concentrou mais de 44% dos ataques à escolas brasileiras dos últimos 21 anos. É o maior número de casos registrados em um ano no país. O segundo ano com mais ataques também foi no pós-pandemia de covid-19. Foram sete ataques em 2022. Antes disso, o máximo de casos registrados em um ano foi de três, em 2019. Como resultado dos 36 ataques registrados, 49 pessoas morreram e outras 115 ficaram feridas. Entre as armas utilizadas pelos atacantes estão armas de fogo, armas brancas (como facas) e explosivos. Entre os ataques que marcaram 2023 está o da creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC). Quatro crianças de 4 a 7 anos foram mortas em abril. Um pouco antes, no fim de março, um ataque a faca na Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo (SP), deixou a professora, Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, morta. O relatório do governo federal foi publicado no início de novembro e contém dados até outubro. Leia a íntegra aqui. Ainda segundo os resultados do Grupo de Trabalho Interministerial o perfil dos brasileiros que atacam escolhas é:
  • do gênero masculino;
  • em situação de isolamento social com colegas, mas com alto grau de interação na internet, participando de comunidades extremistas;
  • fascínio com a violência e particular interesse por armas de fogo;
  • incorporam valores de opressão, como racismo, misoginia e tendências autoritárias, incluindo fascismo e nazismo e símbolos neonazistas;
  • busca por identidade própria e necessidade de autoafirmação;
  • expressam desdém e ressentimento com a comunidade escolar e a sociedade;
  • integrantes de subculturas extremistas, consumindo e produzindo conteúdos de ódio e violência.
Para combater os ataques às escolas, o Grupo de Trabalho recomenda que o Estado brasileiro precisa monitorar a internet para combater discursos e comportamento de ódio. Também é necessário o enfrentamento de grupos extremistas. Especialistas também indicam a necessidade de maior controle de armas de fogo, além de impedir que crianças e adolescentes tenham acesso ao armamento. Outro ponto fundamental elencado é promover a saúde mental de toda a comunidade escolar.
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