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Bloquinho, só no nome

Congresso em Foco

29/11/2008 | Atualizado às 20:10

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Antônio Augusto de Queiroz*

É unânime entre os analistas políticos o diagnóstico de que o PMDB foi o grande vencedor das eleições municipais, tanto em números de votos quanto em números de prefeitos e vereadores eleitos, inclusive quanto ao seu crescimento nas capitais e nas cidades com mais de 200 mil eleitores. 

Sobre a segunda força política e eleitoral, entretanto, não há consenso. Alguns apontam o PSDB, que foi o segundo em número de prefeitos e vereadores. Outros citam o PT, o segundo em número de votos. Mas ninguém analisou o desempenho do bloquinho (PSB/PDT/PCdoB/PRB/PMN), que, realmente, foi o segundo em número de prefeitos e de vereadores, tendo superado tanto o PSDB quanto o PT, conforme tabela a seguir.

Partido/Bloco

Prefeitos eleitos (%)

Vereadores eleitos (%)

PMDB

1.200 =  21,72%

8.492 = 16,34%

 Bloquinho

797 =  14,42%

8.449 = 16,26%

PSDB 

786 = 14,22%

5.905 = 11,36%

PT

 559 = 10,11%

 4.168 = 8,02%


                
         
O bloco de esquerda (PSB/PDT/PCdoB/PRB/PMN), conhecido como bloquinho, é uma força política e eleitoral que jogará papel importante na eleição dos presidentes da Câmara e do Senado e, principalmente, na sucessão do presidente Lula, basicamente por seis razões: 1) possui militância, 2) tem capilaridade, 3) dispõe de máquina administrativa,  4) conta com recursos,  5) possui a terceira maior bancada da Câmara dos Deputados, e 6) dispõe de nomes para a Presidência ou Vice-Presidência da República.

Apenas para exemplificar seu peso político, na eleição proporcional de 2006 para a Câmara dos Deputados, o bloquinho teve 13,6 milhões de votos, atrás apenas do PT, que teve 13,9 milhões, e à frente do PMDB, que teve 13,5 milhões e do PSDB, que teve 12,8 milhões.  É, entre as quatro forças políticas em análise, quem mais recebe recursos do Fundo Partidário.

Além disso, no plano estadual, já administra os estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, pelo PSB, e Amapá e Maranhão, pelo PDT. E administrará, a partir de 2009, pelo menos uma grande capital, Belo Horizonte, além de contar com bom número de prefeitos e vereadores nas cidades com mais de 200 mil eleitores.

Com um arsenal desses de votos, recursos, máquina e livre da polarização PT x PSDB, que hoje predomina no cenário político nacional, não é uma força que possa ser secundada numa campanha presidencial, especialmente se mantiver unidade política e de ação.

* Jornalista, analista político e diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

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