O ex-agente do Serviço Nacional de Informações (SNI) Francisco Ambrósio crê que tem pouco a colaborar com a CPI dos Grampos. Ele afirmou ao Congresso em Foco não ter novas informações para os deputados da comissão, além daquelas já prestadas aos parlamentares.
O comentário de Ambrósio aconteceu hoje (24) pela manhã, antes do início da sessão da CPI que ouve o ex-araponga por ele ter sido apontado pela revista Istoé como o autor de uma escuta telefônica ilegal contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
Ele trabalhou como colaborador da Operação Satiagraha, da Polícia Federal, que investigou crimes finaceiros. Mas, à Comissão de Atividades de Inteligência do Congresso, Ambrósio negou coordenar grampos telefônicos na apuração.
“Nego qualquer participação em escutas legais ou ilegais. Não tenho formação técnica para fazer esse trabalho”, disse. O serviço dele seria “burocrático”: separar mensagens de correio eletrônico e outros documentos.
Apesar disso, o presidente da CPI, Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), não está descrente quanto à colaboração de Ambrósio. “Cada coisa é uma coisa. Vamos ouvi-lo”, afirmou o presidente hoje pela manhã, antes do início dos trabalhos. (Eduardo Militão)
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