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Congresso em Foco
11/9/2008 | Atualizado às 12:05
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse nesta quinta-feira (11) que não pretende depor à CPI dos Grampos da Câmara. O ministro foi convidado para prestar esclarecimentos sobre a conversa com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que foi grampeada ilegalmente e divulgada à imprensa.
No entendimento do ministro, depor em CPI não é a melhor maneira de debater o tema. “Não devo comparecer. A orientação do tribunal é de que nós não devemos comparecer à CPIs. Não é conveniente, tendo em vista os vários aspectos institucionais”, considerou.
Mendes, entretanto, não descartou a possibilidade de ir ao Congresso debater sobre grampos. Mas, segundo ele, a conversa seria “em outro contexto” e dentro de alguma comissão permanente da Casa.
O convite para depor à CPI foi feito na semana passada pelos membros da comissão. Na manhã do último dia 4, uma comitiva de deputados tentou convencer Mendes a participar de uma audiência conjunta entre a CPI e a Comissão de Segurança na Câmara. Na ocasião, o ministro ficou de consultar seu pares, por considerar que o convite poderia ser entendido como um prejulgamento.
Na manhã de hoje, Gilmar Mendes falou ainda sobre a necessidade de discutir a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na Operação Satiagraha, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em julho e que resultou na prisão do banqueiro Daniel Dantas. “Não importa se eram um, dois ou dez agentes. É preciso saber se a cooperação é legal. Essa é a primeira pergunta a ser respondida”, conclui Mendes. (Renata Camargo)
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