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Pagamos um pato que não é nosso, diz diretor da Abin

Congresso em Foco

10/9/2008 | Atualizado às 22:04

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O diretor do Departamento de Contra-Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Maurício Fortunato, responsabilizou, na tarde de hoje (10), o delegado federal Protógenes Queiroz pela participação não-oficial do ex-servidor do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) Francisco Ambrósio do Nascimento na Operação Satiagraha.

Segundo a revista IstoÉ, Ambrósio teria feito grampos ilegais contra ministros, parlamentares e jornalistas durante a investigação que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, acusado de coordenar um esquema de crimes financeiros.

“Estamos pagando um pato que não é nosso”, queixou-se o diretor da agência, que está afastado do cargo, durante depoimento na CPI dos Grampos.  “Concordo que não deveria ter servidores fora da estrutura governamental [na operação]. Mas esse problema é da Polícia Federal, tudo foi feito no prédio da Polícia Federal”, disparou. “Não podemos nos responsabilizar pelas decisões do delegado”, desabafou.

Segundo Fortunato, a Abin vive hoje um momento de “constrangimento” pelo fato de ter cedido servidores para atuar na operação. “Estamos sendo achincalhados na imprensa. Talvez foi um erro a ajuda, talvez isso deva ser avaliado”, ponderou.

No início do depoimento, Fortunato confirmou que agentes da Abin trabalhavam na mesma sala de Ambrósio durante a operação, na sede da PF, em Brasília, mas que a convivência se limitou a conversas informais.

“O senhor Francisco Ambrósio do Nascimento nunca comandou nenhuma equipe da Abin”, afirmou. De acordo com o diretor, ao longo de quatro meses, 52 servidores da agência participaram da operação.

Segundo ele, os agentes recebiam as tarefas diretamente de Protógenes e, quando este não estava presente, de um escrivão da Polícia Federal. Fortunato também afirmou que a ajuda da Abin ao delegado Protógenes não foi definida por meio de um acordo informal, “entre amigos”.

“Gostaria de deixar claro que, da parte da Abin, não foi. O controle dos trabalhos é centralizado nos diversos departamentos”, ressaltou. “Em nenhum momento foram realizadas reuniões secretas. Os servidores da Abin entraram no edifício sede da PF, conhecido como Máscara Negra, pela porta da frente”, acrescentou. (Erich Decat)

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