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Congresso em Foco
13/8/2008 | Atualizado às 22:45
Após seis horas de depoimento do banqueiro Daniel Dantas, o presidente e o relator da CPI dos Grampos, deputados Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) e Nelson Pellegrino (PT-BA) respectivamente, consideraram que a falta de acesso aos autos das investigações atrapalharam o embate contra o banqueiro.
O objetivo da audiência de hoje foi esclarecer se Daniel Dantas utilizou escutas ilegais contra a empresa Itália Telecom na disputa pela compra da Brasil Telecom.
“O segredo de justiça impossibilitou acesso aos dados para confrontar Daniel Dantas”, se queixou Itagiba para em seguida afirmar que após ter acesso aos documentos que correm em segredo de Justiça, Dantas deverá ser convocado para uma nova audiência.
Durante o depoimento, o banqueiro se mostrou a vontade com as perguntas realizadas pelos interlocutores, alegou ser alvo de perseguição política e deu alguns recados.
“Ele fez acusações graves”, ressaltou Nelson Pellegrino ao se referir ao fato de que o delegado federal Protógenes Queiroz, coordenador da Operação Satiagraha, teria mandado investigar o filho do Lula.
De acordo com Dantas, Protógenes afirmou que investigaria a venda da Brasil Telecom para a Telemar e, caso fosse necessário, "ia até o fim para investigar o filho do presidente Lula". (leia mais)
Para o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), os recados do banqueiro foram direcionados a integrantes do governo, entre eles o diretor-geral da Agência Nacional de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda, e ao próprio presidente Lula.
Dantas afirma ser alvo de perseguição por parte de Lacerda que, segundo ele, articulou a Operação Satiagraha como represália à divulgação de um suposto dossiê que o banqueiro teria divulgado contra Lacerda. As informações, divulgadas pela revista Veja, mostrariam supostas contas de Lacerda no exterior.
Uma possível audiência com Lacerda não é descartada pelos integrantes da CPI. (Erich Decat)
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