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Congresso em Foco
13/8/2008 | Atualizado às 19:17
O deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ) saiu da reunião sigilosa desta quarta-feira (13) do Conselho de Ética da Câmara irritado. Segundo ele, há uma maioria no colegiado que defende a inocência do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força. Hoje, o conselho ouviu o delegado da Polícia Federal Rodrigo Levin, responsável pelas investigações da Operação Santa Tereza.
Conforme confirmou o relator do processo contra Paulinho no colegiado, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), durante o depoimento de Levin, que ocorreu a portas fechadas, deputados aliados a Paulinho se manifestaram no sentido de que não há provas contundentes contra o parlamentar.
Para o peemedebista, ainda “é muito cedo para dizer sobre situação”. “A partir do momento que tivermos dados objetivos e quebra do sigilo bancário do deputado, poderemos emitir uma opinião. Ainda temos que ouvir 18 testemunhas, antes de decidir pela quebra de decoro parlamentar”, salientou.
Paulinho é acusado de participar de um esquema de desvio de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No início da tarde de hoje, os membros do Conselho aprovaram a prorrogação do prazo do processo. O pedetista responde a um processo por quebra de decoro no colegiado e afirma inocência.
Segundo o presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), em mais de três horas de depoimento ao colegiado, o delegado da Polícia Federal não trouxe informações que pudessem comprovar o envolvimento de Paulinho com o suposto esquema de fraudes no BNDES. “Nós esperávamos fatos. Mas ele não apresentou fatos. Só o que estava nos autos”, declarou.
Por sua vez, ao sair da sala de reuniões, questionado sobre uma suposta falta de provas trazidas, o delegado Rodrigo Levin respondeu à imprensa que “cada um interpreta as provas como quer”. Até sexta-feira (16), Levin deve apresentar o inquérito final sobre o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF). (Renata Camargo)Temas
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