Satiagraha: CPI pode convocar Dantas e mais três
Congresso em Foco
14/7/2008 | Atualizado às 21:17
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A Operação Satiagraha, da Polícia Federal (PF), será objeto de investigação na já instalada CPI dos Grampos, comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga a execução de escutas telefônicas clandestinas. Membro do colegiado, o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) informou ao Congresso em Foco que, amanhã (15), serão votados os requerimentos de convocação do banqueiro Daniel Dantas, do investidor Naji Nahas, do ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh e do ex-ministro Luiz Gushiken (Comunicação de Governo).
Os três primeiros são acusados de operar um bilionário esquema de movimentações financeiras fraudulentas. Já Gushiken teve seu nome ligado ao grupo por sua atuação junto a fundos de pensão na época em que era ministro. Segundo Fruet, são boas as chances de os requerimentos serem aprovados.
“Falei só com o Itagiba [deputado Marcelo Itagiba, PMDB-RJ, presidente da CPI], e ele se mostrou favorável à aprovação dos requerimentos”, revelou o deputado tucano, acrescentando que Itagiba concedeu hoje (14) entrevista à rádio CBN em que apóia os depoimentos dos acusados supracitados. “Vamos ver como vai se dar o debate amanhã”, completou Fruet, adiantando que o colegiado se reunirá amanhã, a partir das 14h30, para analisar os requerimentos.
Segundo Fruet, além dos quatro requerimentos de convocação, outros dois dizem respeito às informações da Kroll, empresa que presta consultoria investigativa internacional, especializada em rastrear movimentações financeiras em paraísos fiscais (muitas vezes por meio de escutas telefônicas). Deputados analisarão tanto as informações solicitadas pela CPI e repassadas pela empresa quanto os dados reunidos sobre a mesma pela PF. “O debate vai ser bem ficado na questão das escutas”, sentenciou o deputado.
A Operação Satiagraha teve início após a eclosão do escândalo do mensalão, em maio de 2005, para investigar supostos crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas, gestão fraudulenta, formação de quadrilha e tráfico de influência para a execução de movimentações financeiras com informações privilegiadas. Além de Dantas e Naji Nahas, também foi preso – mas posto em liberdade dois dias depois – o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, sob a acusação de uso de cargo político para auxiliar o esquema nos crimes contra o sistema financeiro. (Fábio Góis)
Os três primeiros são acusados de operar um bilionário esquema de movimentações financeiras fraudulentas. Já Gushiken teve seu nome ligado ao grupo por sua atuação junto a fundos de pensão na época em que era ministro. Segundo Fruet, são boas as chances de os requerimentos serem aprovados.
“Falei só com o Itagiba [deputado Marcelo Itagiba, PMDB-RJ, presidente da CPI], e ele se mostrou favorável à aprovação dos requerimentos”, revelou o deputado tucano, acrescentando que Itagiba concedeu hoje (14) entrevista à rádio CBN em que apóia os depoimentos dos acusados supracitados. “Vamos ver como vai se dar o debate amanhã”, completou Fruet, adiantando que o colegiado se reunirá amanhã, a partir das 14h30, para analisar os requerimentos.
Segundo Fruet, além dos quatro requerimentos de convocação, outros dois dizem respeito às informações da Kroll, empresa que presta consultoria investigativa internacional, especializada em rastrear movimentações financeiras em paraísos fiscais (muitas vezes por meio de escutas telefônicas). Deputados analisarão tanto as informações solicitadas pela CPI e repassadas pela empresa quanto os dados reunidos sobre a mesma pela PF. “O debate vai ser bem ficado na questão das escutas”, sentenciou o deputado.
A Operação Satiagraha teve início após a eclosão do escândalo do mensalão, em maio de 2005, para investigar supostos crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas, gestão fraudulenta, formação de quadrilha e tráfico de influência para a execução de movimentações financeiras com informações privilegiadas. Além de Dantas e Naji Nahas, também foi preso – mas posto em liberdade dois dias depois – o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, sob a acusação de uso de cargo político para auxiliar o esquema nos crimes contra o sistema financeiro. (Fábio Góis)
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