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Congresso em Foco
4/7/2008 | Atualizado às 10:24
A Procuradoria Geral da República (PGR) e o Ministério Público Estadual de Minas Gerais revelaram à imprensa novo documento que envolve o nome do deputado João Magalhães (PMDB-MG) no esquema de desvio de verbas investigado pela Operação João de Barro, da Polícia Federal. O parlamentar aparece como um dos beneficiados com recursos de prefeituras mineiras que financiaram campanhas de deputados federais e estaduais.
Conforme a reportagem do jornal Folha de S. Paulo, desta sexta-feira (4), integrantes da quadrilha recebiam incentivo financeiro nas campanhas e, posteriormente, direcionavam emendas ao Orçamento da União para prefeituras que participavam da quadrilha.
Segundo o documento do Ministério Público, com esses recursos, os deputados e prefeitos utilizavam a construtora Ponto Alto (pertencente a João Magalhães), e outras empresas fantasmas, para fraudar licitações e desviar verbas destinadas à construção de obras de infra-estrutura.
Em sua defesa, o deputado afirma que os procuradores e promotores estão fazendo de “um limão, uma limonada”. O peemedebista diz que as obras mencionadas pelo MP são fiscalizadas pela Caixa Econômica Federal e que não há provas suficientes contra ele.
Das prefeituras investigadas pela Operação João de Barro, 68% delas são comandadas por partidos da base aliada. Ainda assim, de acordo com a Folha, o PSDB é o partido com o maior número de prefeitos sob suspeita de integrar o esquema de desvio de recursos federais e fraudar licitações.
No dia 21 de junho, a Polícia Federal deflagrou a Operação João de Barro, que investiga esquema de desvio de recursos federais em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Naquele dia, a PF realizou mandato de busca e apreensão nos gabinetes dos deputados João Magalhães e Ademir Camilo (PDT-MG). Os parlamentares podem responder por "corrupção e tráfico de influência". (Renata Camargo)
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