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Congresso em Foco
4/7/2008 | Atualizado às 16:34
O Ministério da Justiça informou hoje (4) que o príncipe de Mônaco, Albert II, aceitou extraditar o ex-banqueiro Salvatore Cacciola para o Brasil.
De acordo com o Ministério da Justiça do Brasil, não há mais recurso cabível à Corte de Apelações de Mônaco. Na semana passada, a Câmara do Conselho da Corte de Apelação de Mônaco rejeitou o recurso de Cacciola e aceitou o pedido de extradição dele feito pelo governo brasileiro.
Salvatore Cacciola foi condenado pela Justiça brasileira a 13 anos de prisão por gestão fraudulenta e desvio de dinheiro público. Em 1999, durante o governo Fernando Henrique, o ex-banqueiro teria se beneficiado de informações sigilosas sobre a desvalorização do real. Estima-se que Cacciola tenha dado um prejuízo de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos. (Rodolfo Torres)
Confira a integra do comunicado do diretor-geral de Justiça de Mônaco ao ministro da Justiça do Brasil, Tarso Genro
Senhor ministro e caro colega,
Tenho a honra de comunicá-lo que o príncipe Albert acaba de concordar com a extradição ao Brasil do senhor Salvatore Cacciola, fundamentada no mandado de prisão de 19 de julho de 2000. Ainda hoje comunicarei essa decisão oficialmente, por via diplomática, às autoridades brasileiras.
Solicito informações sobre as condições de extradição do Senhor Cacciola. Lembro que sua passagem pelo território da França (aeroporto de Nice) necessita de uma autorização das autoridades francesas.
Essas informações poderiam ser apresentadas diretamente a mim ou à Embaixada do Brasil em Paris.
Com os meus sentimentos de consideração muito distintos.
Philipe Narmino
Diretor-geral de Justiça de Mônaco
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