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Congresso em Foco
6/6/2008 | Atualizado às 16:39
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, acusada de tráfico de influência na venda da VarigLog, disse nesta sexta-feira que foi vítima de “fogo inimigo”no caso do dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
“Eu acho que está cada vez mais evidente que o fogo é inimigo. Não é nenhum fogo amigo que levou a isso. Até porque os documentos relativos ao banco de dados que saíram daqui não chegaram nas mãos da imprensa através do funcionário que entregou os dados, ele deve ter chegado através de algum outro mecanismo. Brasília inteira sabe através de quem. E não foi de fogo amigo. No caso da Anac eu acredito que também tenha esse componente”, respondeu em entrevista à rádio Gaúcha, no programa Atualidades.
O assunto foi o principal objeto de discussões durante a CPI dos Cartões Corporativos, que encerrou suas atividades ontem sem nenhum indiciamento. A oposição tentou, sem sucesso, responsabilizar Dilma pela confecção do dossiê.
A Polícia Federal, chamada para investigar o caso, divulgou troca de e-mails entre o ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes, e o assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), André Fernandes, sinalizando que Aparecido teria enviado um arquivo Excel com as despesas de Fernando Henrique Cardoso. Ele acabou acusado de ser o responsável pelo vazamento dos dados.
Durante o programa, Dilma negou as acusações, levantadas por Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que teria interferido na venda da empresa aérea VarigLog.
“São declarações falsas e é público e notório que esse processo da Varig ocorreu no âmbito da Justiça. O governo tem muita tranqüilidade nisso. Em nenhum momento o governo deixou de considerar que era necessário salvar a Varig e isso foi feito. É muito estranho que alguém tenha uma decisão e alegue que foi o governo que obrigou essa decisão ou a Casa Civil. Há que provar”, afirmou. (Tatiana Damasceno)
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