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Congresso em Foco
27/5/2008 | Atualizado às 16:38
O corregedor da Câmara, deputado Inocêncio de Oliveira (PR-PE), anunciou que irá encaminhar à Mesa Diretora um pedido de cassação contra o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP). Além de Paulinho, o corregedor irá recomendar a perda de mandato para o deputado Juvenil Alves (PRTB/MG).
“Não existe a menor dúvida da sua participação na chamada operação Santa Tereza. Não temos a menor dúvida da sua culpabilidade. É caso para perda de mandato, tranquilamente”, afirmou.
A Operação Santa Tereza, feita pela Polícia Federal, descobriu o envolvimento de empresários, advogados e servidores públicos em um esquema de desvio de verbas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Prefeitos e deputados também foram citados nas investigações.
De acordo com o corregedor, apesar do deputado negar sua ligação com João Pedro de Moura, que a PF acredita ser o mentor do esquema, documentos da Câmara mostram mais de 40 visitas de Moura ao pedetista. Inocêncio também disse que existem provas de que pessoas ligadas à João Pedro receberam, por meio de notas fiscais da verba indenizatória, recursos procedentes do gabinete de Paulo Pereira.
Juvenil Alves foi preso pela PF no final de 2006, durante a operação Castelhana, acusado de integrar um organização especializada em crimes financeiros. "Vou recomendar a perda de mandato por vários indícios que levantam suspeitas entre outros crimes por abuso de poder econômico", disse Inocêncio.
Agora, a Mesa terá que decidir se aceita ou não enviar o processo contra o deputado ao Conselho de Ética da Casa. O órgão está sem presidente desde a morte do deputado Ricardo Izar (PTB-SP). A previsão é que a eleição ocorra nesta quarta-feira (28).
Juvenil Alves
Além de pedir a cassação do mandato de Paulinho, Inocêncio também afirmou que recomendará a perda de mandato do deputado Juvenil Alves (PRTB-MG), acusado de abuso de poder econômico e utilização de caixa dois nas últimas eleições.
"Vou recomendar a perda de mandato por vários indícios que levantam suspeitas, entre outros crimes, do abuso de poder econômico", afirmou Inocência. "É outro caso para perda de mandato", complementou.
Em abril passado, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais cassou o diploma de Juvenil. No entanto, o parlamentar recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral para anular a cassação. Por sua vez, Juvenil nega a acusação e afirmou que apresentará sua defesa à Mesa Diretora da Câmara e ao Conselho de Ética da Casa. (Tatiana Damasceno E Rodolfo Torres)
Matéria atualizada às 16h10
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