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Congresso em Foco
23/5/2008 | Atualizado às 10:53
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), lamentou há pouco a morte do senador Jefferson Peres (PDT-AM), ocorrida nesta manhã, em Manaus. Segundo Garibaldi, Jefferson será sempre lembrado como uma referência ética e um grande defensor da democracia e da Amazônia.
“Perdemos um grande senador, um grande homem público, um homem dedicado à defesa da nossa democracia. Era um dos sustentáculos da coluna vertebral do Senado. Um grande pregador, um grande peregrino em defesa da ética”, disse o peemedebista ao chegar ao Congresso.
Garibaldi encerrou a sessão plenária por volta das 10h15, após ler o último discurso feito por Jefferson Péres na última quarta-feira (21) a respeito do desenvolvimento econômico na Amazônia. Em sinal de luto, a bandeira do Congresso ficará erguida a meio-pau por três dias.
O presidente do Senado disse que a perda do líder do PDT na Casa é inestimável. “Será sempre lembrado pela maneira como defendia a prevalência dos valores éticos na cena política. Era um combatente em favor de suas idéias. Era um político incansável na defesa dos seus ideais, incansável na luta para que o Senado fosse um poder independente. Um homem que sempre esteve absolutamente voltado para a boa causa, como a da necessidade de restringir-se o poder do Executivo em editar medidas provisórias”, destacou.
Independente
Jefferson Péres morreu após infarto fulminante, por volta das 6h, em Manaus. Conhecido como uma das referências éticas do Senado, o senador era respeitado por colegas da base aliada e da oposição. Sempre manteve postura de independência em relação ao governo Lula. Em 1999, trocou o PSDB pelo PDT por discordar dos rumos tomados pelo segundo governo Fernando Henrique Cardoso.
Advogado e administrador de empresas, o pedetista foi vice na chapa encabeçada por Cristovam Buarque (PDT-DF) na disputa presidencial de 2006. Ele estava em seu segundo mandato no Senado e já havia declarado que se despediria da vida pública em 2010 por estar desiludido com a política brasileira. Jefferson deixa mulher e três filhos. (Edson Sardinha)
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