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Congresso em Foco
22/4/2008 | Atualizado às 21:54
O deputado Índio da Costa (DEM-RJ) afirmou há pouco que pareceres anexados a processos em curso no Tribunal de Contas da União (TCU) revelam “claramente” irregularidades praticadas pela Presidência da República no uso do cartão corporativo. Índio é um dos integrantes do grupo de oito parlamentares – quatro governistas e quatro da oposição – que foram designados pela presidente da CPI dos Cartões Corporativos, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), para analisar os dados sigilosos sobre as despesas dos governos FHC e Lula com o cartão.
Hoje (22), o deputado fluminense foi ao TCU ler os primeiros documentos desde que o grupo do colegiado foi definido. “Os pareceres que estão nos processos sigilosos claramente apontam gastos irregulares e um excesso de uso do cartão para coisas que não deveriam”, relatou, dizendo que são irregularidades como fragmentação de licitação e compra de material permanente e indevida.
O deputado questionou o rótulo de sigilo para dados que estão em poder do TCU, e definidos como tal pela corte sob o argumento de que estava em jogo a “segurança nacional”. Esse era o principal trunfo usado pela base aliada na CPI para impedir que tais informações viessem a público, como queria a oposição.
“O TCU fez um trabalho bem feito, sério, mas aqueles dados que estão lá, na minha opinião, não são sigilosos”, declarou Índio, desqualificando a questão da segurança nacional. “Pelo que eu vi até agora, não tem nada que coloque em risco a vida do presidente [Lula]”, acrescentou Índio, dizendo ser "absolutamente ridículo" que o governo esteja trabalhando com a hipótese de os dados analisados hoje sejam sigilosos. (Fábio Góis)
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