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Congresso em Foco
10/4/2008 | Atualizado às 18:08
O diretor de cartões do Banco do Brasil (BB), Alexandre Corrêa Abreu, afirmou há pouco, durante depoimento à CPI dos Cartões Corporativos, que seis cartões de uso exclusivo do governo federal foram clonados durante o ano de 2007. Segundo ele, atualmente 33.702 cartões corporativos existem no Brasil, sendo 12.962 de uso exclusivo do governo federal.
Alexandre também informou que não houve concorrência para a contratação do banco para administrar os cartões, tendo em vista a experiência e competência da instituição no setor. Ele ainda destacou que a utilização dos cartões não gera pontos para os ecônomos, e que o banco não cobra anuidade por esse serviço.
Free shop
O deputado Índio da Costa (DEM-RJ) afirmou que os cartões corporativos foram utilizados mais de uma vez em free shops. O caso mais notório da utilização do cartão nesse tipo de estabelecimento ocorreu com a ex-ministra da Igualdade racilde, Matilde Ribeiro, que se afastou do cargo no início deste ano.
Questionado pelo relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), quem teria sido os autores dos gastos, Índio afirmou: “Amanhã Vossa Excelência vai saber pelos jornais."
O senador João Pedro (PT-AM) criticou a atitude do parlamentar fluminense em não adiantar para o relator quem seriam os autores desses gastos. “Isso é jogar para torcida”, protestou.
Tendo como base dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siaf), Índio também destacou que a Presidência da República sacou “na boca do caixa”, no dia sete de março deste ano, R$ 16.390. “Não temos o nome da pessoa”, exclamou. O deputado ainda revelou que foram encontradas compras superiores a R$ 1 milhão, sem que o locais dos gastos fossem revelados.
Relatório
Luiz Sérgio avisou que na próxima semana concentrará seu “tempo e energia” na produção do relatório. “Ainda tem muitos passos a serem dados.”
A presidente do colegiado, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), já avisou que colocará em votação na próxima semana mais de uma centena de requerimentos. Caso requerimentos de convocação de autoridades sejam rejeitados, a tucana destacou que determinará o prazo para a entrega do relatório. “Se uma CPI não investigar, não é uma CPI”, afirmou. (Rodolfo Torres)
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