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Congresso em Foco
5/3/2008 10:50
Em depoimento à CPI das ONGs, o ex-diretor da Fundação Interuniversitária de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho (Unitrabalho) Jorge Lorenzetti negou qualquer participação no caso Dossiê Vedoin.
Lorenzetti era um dos coordenadores da campanha à reeleição do presidente Lula em 2006, quando a Polícia Federal prendeu pessoas acusadas de negociarem um dossiê que associava o PSDB à máfia das ambulâncias, coordenada pela família Vedoin. Na época, ele foi apontado pela PF como um dos suspeitos de participar da negociação do documento.
Aos senadores, o ex-dirigente da Unitrabalho disse ter sido absolvido no caso, por unanimidade, pelo Conselho do Ministério Público de São Paulo, após três meses de investigação.
Jorge Lorenzetti declarou que, entre 2001 e fevereiro de 2005, atuou como diretor de Relações Internacionais da Unitrabalho. Ele afirmou que viveu na Holanda entre 2003 e 2004. “Isso foi uma denúncia vazia”, disse ele, ainda se referindo ao caso do dossiê. “Fui vítima de um prejulgamento da mídia.”
Sobre o repasse de R$ 18,5 milhões feito pelo Ministério do Trabalho à ONG, Lorenzetti foi evasivo: “No governo Lula, eu não conheço nem os projetos feitos pela Unitrabalho”. Autor do requerimento de convocação do ex-dirigente da ONG alega que parte da transferência dos recursos se deu às vésperas da negociação do dossiê.
O depoimento segue na sala 2 da Ala Alexandre Costa do Senado. (Lúcio Lambranho)
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