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Congresso em Foco
16/11/2007 | Atualizado 17/11/2007 às 7:22
O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) rebateu agora há pouco, em discurso no plenário do Senado, as declarações do secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci, em defesa dos movimentos sociais e das organizações não-governamentais (ONGs). Ontem (15), Dulci disse, durante a 13ª Conferência Nacional da Saúde, que "setores da direita e conservadores, que conspiram através de um combate político contra a participação dos movimentos sociais na formulação de políticas públicas".
Segundo o senador do DEM, autor do requerimento que criou a CPI das ONGS do Senado, o secretário-geral da Presidência "saiu do armário" ao defender uma politização da comissão de inquérito dos senadores. "Ele deve ter ouvido um fuxico ao dizer que os movimentos sociais não podem ser criminalizados. A CPI foi criada há um mês e não se falou até agora em MST", disse o senador do DEM ao se referir sobre a ligação política entre o Movimento dos Sem-Terra (MST) e o governo Lula.
Em aparte, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) também criticou as declarações de Dulci. "Foi uma recaída estudantil", classificou o senador gaúcho.
Segundo o pronunciamento de Dulci publicado ontem (15) pela agência Brasil, os movimentos sociais "foram pioneiros na participação social, para assegurar aos cidadãos a garantia de muitos dos seus direitos". O secretário também disse que há uma disputa por essa participação. "É bastante dura e é preciso ver o que está por trás disso". (Lúcio Lambranho)
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