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Congresso em Foco
29/10/2007 | Atualizado às 21:21
Em discurso proferido agora há pouco em plenário, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) denunciou a pressão que estaria sofrendo em razão de ser a relatora da PEC da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que prorroga o “imposto do cheque” por mais quatro anos. Objetivo principal do governo Lula para o resto do ano, a prorrogação da CPMF já tem objeção certa do DEM, que pode atrasar a tramitação da matéria até o dia 31 de dezembro, quando o tributo perde a vigência.
“O presidente [Lula] não faz bem quando diz que quem é contra a CPMF é contra o Brasil, dizendo que somos irresponsáveis por votar contra a CPMF”, reclamou a senadora, que pertence à bancada ruralista do Congresso. “Eu acho que quem luta, quem quer um Brasil melhor, uma economia aberta, um capitalismo de mercado, com desenvolvimento sustentável, eu acho que, aí sim, está trabalhando em prol da responsabilidade do país”, completou.
Publicamente contrária à prorrogação do tributo – a senadora já adiantou que seu parecer está definido –, Kátia Abreu declarou que estaria recebendo “ameaças” para, teoricamente, mudar de posicionamento.
“As ameaças do governo chegaram ao meu gabinete em Palmas [Tocantins], ao meu gabinete em Brasília, ao nosso partido; estão todos indignados com essas ameaças, sem um debate técnico, à altura que o Brasil merece”, mencionou a democrata, sem entrar em detalhes. “São ataques e ameaças com relação ao caos na saúde. O Brasil inteiro sabe que, pior que está a saúde, é impossível que aconteça.”
Em seu discurso, Kátia Abreu apelou aos seus colegas para impedir a continuidade do que considera “uma carga tributária abusiva”. “Acredito firmemente que o Senado vai ficar do lado da sociedade”, finalizou. (Fábio Góis)
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