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Congresso em Foco
5/9/2007 | Atualizado às 11:36
O presidente do Conselho de Ética do Senado, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), disse que não aceitará que a nova denúncia contra Renan Calheiros (PMDB-AL) seja apensada às outras representações que pedem a cassação do mandato do presidente do Senado.
Essa foi uma resposta ao pedido do Psol (leia mais) para que a acusação de que Renan teria recebido dinheiro fruto de um esquema que desviava recursos de ministérios controlados pelo PMDB fosse aditada à segunda representação, que trata do caso Schin.
De acordo com Quintanilha, se o Psol quiser investigar as novas denúncias terá que entrar com uma nova representação – que seria a quarta contra Renan. Atualmente o presidente do Senado tem contra si três processos de quebra de decoro parlamentar abertos no Conselho de Ética. O primeiro deles, sobre a acusação de que o senador usava dinheiro de um lobista para pagar despesas pessoais, deve ser julgado hoje pela comissão.
O relatório feito pelos senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS) já foi apresentado ao Conselho e está pronto para ser votado. Ele é desfavorável a Renan e pede sua cassação. Ontem, os líderes dos principais partidos pediram que a votação seja concluída agora pela manhã e enviada à Comissão de Constituição e Justiça ainda hoje para que chegue ao plenário na próxima quarta-feira (12). Renan Calheiros disse que não impedirá a votação, mas "desautorizou" as declarações de votos por parte dos senadores (leia mais).
As outras duas representações contra o presidente do Senado ainda estão em fase inicial. Uma trata da denúncia de que Renan teria beneficiado a cervejaria Schincariol junto ao INSS e à Receita Federal. A outra pede a investigação da acusação de que o presidente do Senado teria usado laranjas para comprar empresas de comunicação.
A reunião do Conselho de Ética está começando agora. (Rodolfo Torres e Soraia Costa)
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