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José Luiz Oliveira, advogado do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), desqualificou a denúncia de que seu cliente fosse o chefe do mensalão. Ele exigiu o direito constitucional à ampla defesa e reiterou que a denúncia e a sustentação oral do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, não contêm crimes individualizados sobre Dirceu. Os advogados de José Genoino e de Marcos Valério foram na mesma linha.
“Chamam meu cliente de chefe de uma organização criminosa, o que é grave, mas não se fala quais seriam as condutas dele”, criticou Oliveira. “Não há um crime contra o meu cliente. Não ouvi uma afirmação individualizada, só afirmações vagas".
De acordo com ele, não há menção, nem na denúncia e nem na sustentação oral, de provas de que o ex-homem forte do governo Lula tenha cometido peculato (desvio de dinheiro público) ou corrupção ativa. “É uma peça de ficção".
Mesmo argumento
Na seqüência, o advogado do deputado José Genoino (PT-SP) usou os mesmos argumentos. Também disse não haver crimes individualizados sobre seu cliente. Para ele, a denúncia da Procuradoria Geral da República é inepta.
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Atualizada às 20h23