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Congresso em Foco
3/8/2007 | Atualizado às 20:28
Em cerimônia em homenagem aos atletas brasileiros no Palácio do Planalto, o presidente Lula afirmou hoje (3) que está recuperado das vaias que recebeu na cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos. Ao ser questionado se estava recuperado das vaias, Lula afirmou: “Muito”.
Os ministros Tarso Genro (Justiça), Marta Suplicy (Turismo) e Orlando Silva (Esportes), também participaram da solenidade. Lula foi aplaudido, posou para fotos com os atletas e prometeu apoiar a campanha olímpica brasileira para sediar as Olimpíadas de 2016.
“Vocês podem me ter como caixeiro-viajante para convencer os países a apoiar o Brasil", disse. O presidente reconheceu as dificuldades pelas quais passam os atletas e defendeu o apoio de empresas ao esporte. (Rodolfo Torres)
FHC diz ser "doutor em vaias"
O ex-presidente Fernando Herinque Cardoso disse ontem (2) ser um "doutor em vaias", considerando que durante o seu governo , o PT do hoje presidente Lula, o vaiava o tempo todo. FHC fez a afirmação aos jornalistas antes de um discursou no lançamento da revista norte-americana "Americas Quarterly" em São Paulo.
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, para FCH as vaias a Lula no Maracanã e os protestos em alguns estados do Nordeste não foram articulações dos mais ricos. "É difícil imaginar que vaias, uma coisa coletiva, num estádio, seja de uma camada. É de todo mundo, é um momento." Segundo FHC, "rico geralmente não vaia porque tem medo: quer continuar ganhando dinheiro, não vai vaiar o presidente".
O ex-presidente também criticou o uso político das diferenças sociais no Brasil. Para FHC as "brechas entre ricos e pobres não devem ser aumentadas na política". "Acho que isso é normal. Uns são mais exaltados, outros, menos. É da índole da sociedade democrática quem está no governo entender que isso faz parte do jogo," disse ao se referir aos movimentos "Cansei", de empresários paulistas e da OAB-SP e "Cansamos" da CUT. (Lúcio Lambranho)
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Movimento Cansei causa divergências na OAB
Em resposta às críticas recebidas pela OAB do Rio de Janeiro, CUT e PT, a OAB-SP divulgou hoje nota afirmando que o Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros, apelidado de Cansei, “não é uma manifestação político/partidária, mas sim um ato cívico de cidadania e de amor ao Brasil dentro dos limites previstos em um regime de democracia”.
De acordo com a OAB-SP, o objetivo do movimento é incentivar a população a demonstrar solidariedade e indignação frente aos problemas que assolam o Brasil. “A intenção do movimento não está ligada a qualquer ação, personagem ou partido político”. O governador de Minas Gerais, o tucano Aécio Neves, acrescentou que apenas “nos regimes autoritários não se respeitam manifestações contrárias” e que o Cansei é um movimento legítimo e democrático “de insatisfação em relação a determinadas ações de governo”.
Desde o seu lançamento, no dia 27 de julho, o Cansei recebe duras críticas do PT e da CUT, além de causar divergências entre a OAB de São Paulo e do Rio de Janeiro. O presidente da OAB-RJ afirma que “é, na verdade, um movimento localizado em São Paulo e apoiado pelas suas classes mais abastadas”, e de forma alguma admite o caráter nacional do Cansei, que a OAB-SP pretende dar ao movimento.
Rotulado pelos oponentes de “OAB tucana, oposição mascarada, Marcha da Família de 64, oportunismo da direita, e conspiração da elite branca de Campos do Jordão”, o Cansei pretende fazer um minuto de silêncio no dia 17 de agosto, quando a tragédia com o Airbus da Tam, que matou 199 pessoas completa um mês.
De acordo com a CUT, apesar do Movimento ser organizado pela OAB-SP, conta com o apoio de “entidades poderosas”, como a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). A Cut organiza o contra-ataque: o Cansamos. Mas ainda não se tem certeza se a estratégia terá fôlego para seguir adiante. Assista ao vídeo do Cansei. (Ana Paula Siqueira)
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