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Os golpes no Congresso

Congresso em Foco

2/8/2007 | Atualizado 3/8/2007 às 9:17

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Eduardo Militão

O Congresso Nacional é como uma pequena cidade. Por lá passam, diariamente, 40 mil pessoas.  E, assim como nas cidades, o Parlamento também sofre com a criminalidade. De acordo com a expectativa das duas delegacias do Congresso, esses crimes ainda tendem a aumentar mais este ano. Dados levantados pela reportagem dão conta de que os inquéritos do Senado Federal vão crescer 8,3% até o fim de 2007. Já na Câmara, a expectativa é que as ocorrências aumentem 10%.

Os delegados responsáveis pela segurança das Casas, contudo, entendem que esse aumento não significa que a criminalidade no Congresso esteja em alta. Eles alegam que muitos casos envolvem situações de baixa periculosidade, como extravios e desacatos; e entendem que, antes da existência das delegacias, os crimes aconteciam em maior número, mas não eram registrados.

De fato, um balanço de casos ocorridos no início deste ano, feito pelo Congresso em Foco com base em dados da Polícia do Senado e do Departamento de Polícia Legislativa (Depol) da Câmara, mostra situações pitorescas, como jogo do bicho e vandalismo em alarmes. Entretanto, especialmente na Câmara, há alta concentração de estelionatos, golpes que atingem até parlamentares.

Em 2006, a delegacia da Polícia do Senado instaurou 19 inquéritos e termos circunstanciados (para crimes de menor porte). Esse número apresenta um aumento de 26,7% em relação ao ano anterior. Nos primeiros sete meses de 2007, foram registrados 12 casos. Ou seja: se o ritmo continuar o mesmo, uma média de 1,7 caso por mês, até o fim deste ano serão 21 registros de crimes. Desacatos, ameaças e furtos são a maioria dos casos.

Para o diretor da Polícia do Senado, delegado Pedro Ricardo, antes da criação da delegacia, em 2005, havia muito mais crimes, mas eles não eram registrados. Agora ele percebe a diminuição dos delitos, já que a existência de uma delegacia própria no Congresso inibiu os criminosos. Para Ricardo, as pessoas sabem que qualquer ocorrência, por menor que seja, será apurada. “Por incrível que pareça, diminuiu a criminalidade”, afirma Ricardo. “As pessoas iam à 2ª Delegacia de Polícia Civil [em Brasília], mas às vezes desistiam de fazer isso”.
 
Mais tranqüilidade

No Depol da Câmara, houve 25 inquéritos no ano passado. Até agora, só este ano foram seis. Isso significa que, se o mesmo ritmo persistir nos próximos meses, o número de inquéritos deve ficar em dez até o final do ano, representando uma queda de 59%. Para o delegado Gilmar Araújo, a redução se deve ao fato de o ano passado ter sido conturbado com a invasão da Casa pelo Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) e com uma quadrilha que falsificava documentos para fraudar empréstimos consignados, episódio em que um assessor do deputado Nilson Pinto (PSDB-PA) foi indiciado. “O ano passado foi bem estressante”, comenta Araújo.

Estatísticas sobre ocorrências, que nem sempre se tornam inquéritos, revela que em 2006 foram registradas 603 queixas. Como até agora foram 388, a expectativa é até o fim do ano sejam feitas 665 ocorrências, um aumento de 10%.

Os dados mostram que a maior parte das ocorrências são simples extravios (35%). Mas salta aos olhos o percentual de estelionatos, 12,93%, e de furtos, 12,27%. Este ano, revela Araújo, os golpes continuam assombrando a Câmara, embora eles ainda sejam apurados por delegacias fora da Casa.

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