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Congresso em Foco
2/8/2007 | Atualizado às 17:51
Convocado pela CPI do Apagão Aéreo da Câmara para falar em nome da Airbus, o economista Mario José de Bittencourt Sampaio disse, na tarde de hoje (2), que não pode responder pela empresa fabricante do avião A-320 que explodiu em 17 de julho ao tentar pousar em Congonhas. Na ocasião, 199 pessoas morreram. Ele disse não ser funcionário, mas consultor de comunicação terceirizado da empresa.
O fato causou indignação entre os parlamentares. Ivan Valente (Psol-SP) disse que o depoimento não foi perdido, porque mostra que, passados 20 dias da maior tragédia da aviação brasileira, a Airbus não se dignou a mandar nenhum "funcionário graduado" para o Brasil a fim de explicar as causas do acidente.
Após as reclamações de Valente no plenário, o presidente em exercício da CPI, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que dois advogados da Airbus prometeram indicar um representante da empresa para falar à CPI dia 9. Eles estão na audiência que ouve o economista Mário Sampaio, mas disseram que não estão auxiliando o depoente. De acordo com os advogados, a empresa os contratou logo após o acidente em Congonhas.
"É um descaso. Um desprezo pelo que aconteceu", reclamou Valente, depois de deixar a sala da comissão. Até as 17h40, o depoimento prosseguia. (Eduardo Militão)
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