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Congresso em Foco
2/8/2007 | Atualizado às 17:28
Os integrantes da CPI da Apagão Aéreo no Senado condenaram agora há pouco a divulgação feita ontem (1º), na comissão de inquérito da Câmara, dos dados da investigação sobre o acidente da TAM ainda em apuração pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). (leia mais)
O relator da comissão de inquérito do Senado, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), considerou que os deputados desrespeitaram as normas internacionais de aviação das quais o Brasil é signatário e declarou que "deveriam perder o mandato" e não apenas sofrer uma censura pública.
A troca de farpas entre as duas comissões do Congresso também chegou ao seu ponto mais alto há um mês. Demóstenes Torres chamou o relator da CPI da Câmara, Marco Maia (PT-RS), de “Pedro Bó”. O deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), resolveu socorrer o colega do PT e disse que Demóstenes era um “Zé Goiaba”. "Precisamos ser muito equilibrados nesse momento em que essas pessoas estão sofrendo muito", disse o vice-presidente da comissão, senador Renato Casagrande (PSB-ES).
No início da sessão, o chefe do Cenipa, brigadeiro Jorge Kersul Filho, também demonstrou toda sua indignação com relação a cobertura da imprensa. "Tudo o que eu falei até agora não tem valor nenhum, porque só falei em hipóteses", disparou o brigadeiro. Segundo o militar, o Cenipa passa por um momento de "descrédito" e já tem recebido reclamações após a divulgação de dados do acidente mediantes ordem judicial desde o desastre com o avião da Gol há mais de dez meses.
O outro lado
Por sua vez, o presidente interino da CPI da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a comissão não violou as normas internacionais de aviação citados por Demóstenes, tendo em vista que a CPI tem autonomia e que os diálogos já haviam sido divulgados pela Folha de S. Paulo e parcialmente pela revista Veja.
"Eu não quero entrar em polêmica, mas apenas dizer que a Anac teve os seus diretores aprovados pelo Senado, não pela Câmara. Nem por isso estamos pedindo a renúncia de qualquer senador", disparou o peemedebista. (Lúcio Lambranho)
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