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Congresso em Foco
25/7/2007 | Atualizado às 12:18
O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, disse, em depoimento à CPI do Apagão Aéreo da Câmara, não acreditar que as medidas tomadas pelo governo para descongestionar o aeroporto de Congonhas provoquem aumento nos preços das passagens.
Zuanazzi chamou de "ilações" as especulações sobre possíveis altas das tarifas provocadas pela proibição da realização de escalas e conexões em Congonhas. "Que vai haver mudança na malha em São Paulo, não há dúvida. É evidente que temos que aguardar as empresas a reordenar sua malha. Há estudos sobre preços nos combustíveis e há possibilidades de outras políticas de redução de custos para manter as passagens no patamar que estão, que é o ideal", afirmou.
O presidente da Anac também negou que o Airbus da TAM que se chocou com um terminal de cargas da companhia na última terça-feira tivesse histórico de problemas mecânicos e insistiu na qualidade da pista principal do aeroporto de Congonhas, que, afirmou, atende a todos os parâmetros internacionais.
"Essa culpa não é da Anac. Estão culpando quem não tem culpa. Recebo todas as críticas com humildade, mas aquelas que não são justas, me sinto no direito de não aceitá-las", disse.
Medalha
A condecoração de Zuanazzi com a medalha Mérito Santos Dumont três dias após o acidente com o avião da TAM foi criticada pelos deputados Vic Pires Franco (DEM-PA) e Luciana Genro (Psol-RS). A honraria é entregue a quem prestou "destacados serviços" à Aeronáutica.
"Esse governo está realmente perdido, ele não sabe nem porque recebeu a medalha", queixou-se Vic Pires, diante da negativa do presidente da Anac em responder quais contribuições fez à Aeronáutica. Zuanazzi justificou-se afirmando que a cabe a quem homenageia explicar o motivo da condecoração. (Carol Ferrare)
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