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Atos Golpistas
Congresso em Foco
27/9/2023 | Atualizado às 20:15
Algo útilJá Ricardo de João Braga, professor de mestrado em Poder Legislativo, diz que seria incorreto avaliar que a CPMI esteja em processo de esvaziamento, porque existe uma separação entre o que prega o estatuto de uma CPI e a prática real dentro da dinâmica política. O objetivo estatutário é de produzir material, esclarecer questões e vocalizar o resultado para a sociedade e, na mão contrária, comunicar aos poderes instituídos, órgãos do governo e do estado que a sociedade por meio de seus representantes está preocupada com o tema. Braga afirma que a voz de prisão poderia ocorrer, mas isso criaria um espetáculo em torno de uma "prisão circense" que duraria pouco tempo. "Eu desconheço uma voz de prisão que tenha sido dada em uma CPMI que tenha causado algo útil", analisou. De acordo com o professor, as forças políticas que buscam combater Bolsonaro e demais personagens ligados a ele dentro da CPMI seguem um calendário em andamento para torná-lo ainda mais debilitado.
Situação X OposiçãoO deputado Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ) acredita "pessoalmente" que houve "flagrante de contradição" de Heleno durante a audiência. Contudo, há diferença entre o fato e o que é politicamente possível, pois soaria mais "espetaculoso" do que consistente dar voz de prisão ao militar. "Como estamos em uma casa política, é melhor ficar com o registro [da sessão] porque a PF [Polícia Federal], o STF [Supremo Tribunal Federal] e a imprensa estão vendo e, junto ao relatório da CPMI, mais a frente, ele pode ser indiciado e preso", disse Vieira. Para o deputado, o pedido de prisão causaria a impressão de perseguição das Forças Armadas, o que poderia gerar crises dentro da Câmara com chances de escalar até o nível Executivo. Parte da oposição, o deputado Pastor Marco Feliciano (PL-SP) alega que a CPMI foi cooptada pelo governo desde o início e que há um esforço da base para desfocar o assunto, uma vez que Heleno saiu do Gabinete de Segurança Institucional em 31 de dezembro de 2022 e não teria qualquer relação com a tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. "Só o o chamaram ontem porque ele é amigo do Bolsonaro. Fizeram uma acareação violenta contra ele. Os parlamentares cometeram crime ao acusar alguém de um crime que não cometeu. O presidente [Arthur Maia] poderia ter dado voz de prisão aos parlamentares."
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