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Em discurso, Fidel pede a Obama que impeça guerra

Congresso em Foco

7/8/2010 17:22

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Fábio Góis, com agências

Em seu primeiro discurso após afastamento do poder, o líder Fidel Castro foi à tribuna da Assembleia Nacional de Cuba para alertar sobre a ameaça de guerra nuclear. Depois de quatro anos longe do poder por problemas de saúde e a uma semana de fazer 84 anos, disse que só o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pode evitar que países como Irã e Israel, inimigos históricos, iniciem uma batalha que levaria à "morte instantânea" de "um número incalculável" de pessoas em todo o mundo, inclusive norte-americanas.

Em sessão extraordinária no Parlamento cubano, convocada pelo próprio Fidel e transmitida ao vivo por emissoras estatais de rádio e TV, o líder comunista apareceu com a tradicional farda militar verde-oliva, que o fez se tornar um dos mais emblemáticos chefes de Estado da atualidade. Demonstrando disposição, Fidel disse que apenas um homem em todo o planeta, em "decisão solitária", é capaz de evitar uma guerra nuclear. "É o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama."

"Saudado por uma multidão aos gritos de "vida longa a Fidel", o ex-presidente cubano se dirigiu a Obama na advertência sobre o conflito nuclear que considera iminente. "O senhor deve saber que está em suas mãos oferecer à humanidade a única chance real de paz. Compreendo que não se pode esperar, nem o senhor daria nunca, uma resposta rápida. Pense bem, consulte seus especialistas, peça opinião sobre o assunto a seus mais poderosos aliados e adversários internacionais."

E continuou: "Peço-lhe que se digne a ouvir este apelo que, em nome do povo de Cuba, lhe transmito. Não me interessam honras, nem glórias. Faça-o!". Com ênfase, Fidel exortou Obama. "A pior de todas as variantes será a guerra nuclear, que já é virtualmente evitável. Evite-a!"
 
À parte a menção aos Estados Unidos, Fidel manteve a retórica anti-imperialista ao condenar as sanções que parte da comunidade internacional impõe ao Irã, em movimento encabeçado pelos Estados Unidos. Sob o olhar da ONU, as grandes potências insistem na tese de que o programa de enriquecimento de urânio do Irã camufla a fabricação de armas atômicas, apesar da negativa do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

Assim como aquele país, Cuba está sob embargo norte-americano há 48 anos, sem relações diplomáticas com os Estados Unidos.

O ex-presidente cubano - substituído pelo irmão, Raúl Castro, depois de 40 anos de pulso firme no comando da ilha - também elogiou a postura do presidente Lula ao condenar as sanções ao Irã, bem como os esforços do colega brasileiro nas negociações pela paz no Oriente Médio.

Embora afastado da presidência de Cuba desde, Fidel mantém um assento no Parlamento e na cúpla do Partido Comunista. É reverenciado por setores do povo cubano, embora a cada dia se intensifiquem as queixas de parcela da população e da comunidade internacional cotra o modelo ditatorial repressivo, no qual não existem eleições. 

Responsável por um dos últimos bastiões do comunismo, em resistência ladeada pela China, Fidel tem aparecido em pequenos atos públicos nos últimos dias, como o que marcou o lançamento de uma publicação com suas memórias de guerrilheiro. A vitória estratégica materializa em quase 800 páginas e 25 capítulos a verve do protagonista, conhecido por seus discursos de quatro horas de duração, em média.

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