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Equipe de Avatar protesta contra Usina Belo Monte

Congresso em Foco

12/4/2010 18:13

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[caption id="attachment_37458" align="alignleft" width="300" caption="Apoio cinematográfico: James Cameron, diretor de Avatar, participa de protesto contra a construção da usina de Belo Monte"]Apoio cinematográfico: James Cameron, diretor de Avatar, participa de protesto contra a construção da usina de Belo Monte[/caption]

Fábio Góis

Em épocas de deslizamentos de encostas devido a chuvas e falta de infraestrutura, entidades como o Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) foram à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, protestar contra a construção da Usina Belo Monte, no Pará, cujo empreendimento atingirá populações indígenas e ribeirinhas. Hoje (segunda, 12), mais de mil integrantes de movimentos sociais como o próprio MAB e lideranças do Parque Indígena do Xingu percorreram a avenida ministerial com panfletos e bandeiras contra o projeto. O ato teve participação hollywoodiana: o diretor James Cameron e a atriz Sigourney Weaver, do blockbuster Avatar, reforçaram o protesto.

Cameron afirmou que vai levar o assunto aos congressistas norte-americano, uma vez que, em sua visão,trata-se de interesse internacional. "Está tudo conectado, estamos todos no mesmo planeta. Os ventos, as correntes marítimas e a atmosfera não respeitam as fronteiras dos países", declarou o diretor, segundo a Agência Brasil.

Cameron lembrou que reservatórios de hidrelétricas alagam a vegetação nativa e produzem gás tóxico metano, principal causador do efeito estufa. O diretor disse ainda que estuda a hipótese de fazer um filme sobre a Amazônia, uma vez que está "muito envolvido" com o tema.

"Existe uma oportunidade de fazer um documentário na Amazônia e dividir as suas palavras com o Brasil e com o resto do mundo", acrescentou.

Natureza S.A.

"Água e energia não são mercadorias!", protestaram os manifestantes vindos de municípios como Altamira, onde estão as instalações da usina. Ao chegar ao Ministério de Minas e Energia, o grupo exigiu o cancelamento da licença prévia já concedida pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), bem como o leilão marcado para 20 de abril.

"Entendemos que a hidrelétrica veio para acabar com a Amazônia e privatizar a água e a energia no país. Ela vem atender apenas as grandes empresas interessadas na construção e no consumo da energia que será produzida", disse uma integrante da coordenação do MAB, Daiane Huhn. Ela diz que o alvo do protesto são justamente os interesses comerciais de grandes empresas na região.

De acordo com os representantes da mobilização, não houve diálogo do governo federal com os grupos indígenas e populações ribeirinhas, diretamente afetados com a construção da usina. Nada foi oficialmente definido como reposta aos eventuais transtornos causados pelas obras no local (como futuras indenizações ou realocação de comunidades), reclamam os manifestantes, que colheram assinaturas de adesão ao movimento e entregaram-no à assessoria do Ministério de Minas e Energia.

Pré-candidata do Partido Verde à Presidência da República, a senadora Marina Silva (AC) declarou que o projeto deveria ser adiado, exatamente para que o assunto fosse mais discutido com as populações envolvidas. "Antes que a gente tenha algum prejuízo social ou econômico, que a gente faça o adiamento do leilão para poder analisar, com acuidade, todas as questões colocadas", disse Marina, ex-ministra do Meio Ambiente, após participar de debate sobre emissão de gases em São Paulo.

O leilão da usina hidrelétrica, que está situada no Rio Xingu, envolve números caudalosos. Os investimentos globais estão orçados em quase R$ 20 bilhões, com preço-limite estimado em R$ 83 por megawatt-hora. Consórcios e corporações que apresentarem a menor tarifa operacional levam o leilão.

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