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Aécio sinaliza que aceita ser vice de Serra

Congresso em Foco

12/4/2010 18:37

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Renata Camargo

O ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves roubou a cena neste sábado (10) no encontro nacional do PSDB, que lançou a pré-candidatura para a Presidência da República do ex-governador de São Paulo José Serra. Em discurso inflamado e muito aplaudido, Aécio admitiu que, se o partido o indicar, ele poderá ser vice de Serra. O mineiro preferiu falar nas entrelinhas e disse que estará com Serra "onde quer que seja convocado".

"Ninguém tem proposta melhor para este país do que José Serra. E a seu lado estarei, onde quer que eu seja convocado. No momento em que, no final do ano passado, declarei-me não mais candidato do PSDB, eu dei o primeiro sinal claro de que estaria a seu lado, governador José Serra, porque acima de projetos pessoais, por mais legítimo que seja, está o interesse de construir um Brasil diferente", disse Aécio, enquanto a multidão gritava "vice, vice".

O discurso de Aécio antecedeu ao de Serra. Enquanto o pré-candidato a presidente adotou o tom conciliador do "não aceito o nós contra eles", o ex-governador mineiro preferiu enfatizar que o PT, principal partido com o qual os tucanos vão disputar a Presidência, sempre colocou o "projeto partidário" acima dos interesses da nação.

"O PSDB e seus aliados estão sim preparados para debater sobre o futuro, mas se quiserem também vamos debater sobre o passado, porque não há nada que nos envergonhe. Ao contrário do que muitos querem me fazer crer, o Brasil não foi descoberto em 2003. Se o Brasil é hoje um país melhor hoje, foi porque em 1985, todos que estamos aqui estivemos ao lado de Tancredo Neves. Eles não. A ele, negaram o seu voto, porque o projeto para eles sempre foi o projeto partidário", alfinetou Aécio.

Arrogância

Em seu discurso, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também aproveitou o momento para fazer duras críticas ao governo do PT, à pré-candidata Dilma Rousseff e ao próprio presidente Lula. Sem citar nomes, o ex-presidente tucano disse que "o Brasil cansou de uma certa arrogância, que o Brasil cansou de uma autoconfiança ilimitada".

"O Brasil cansou de quem despreza todo mundo, de quem desrespeita a lei. O Brasil quer ver o malandro que roubou na cadeia. O Brasil cansou de ver pessoas responsáveis passando a mal na cabeça de todo mundo como se fosse generosidade, quando na verdade é um incentivo ao desrespeito à lei", disse Fernando Henrique.

O ex-presidente do PSDB falou também que Serra saberá reconhecer o que foi feito pelos governos do passado e pelo governo Lula, porque o partido e seus aliados não são "daqueles que cospem no prato". De olho no eleitorado do Bolsa Família, Fernando Henrique reforçou que o governo tucano dará "quantas bolsas sejam necessárias para dar condições à população".

"A história é um processo. Porque não dizer que o tijolo que está bem feito, vai ficar aí? Vamos colocar outros tijolos e quantas bolsas que sejam necessárias para dar condições à população", disse. "Nós vamos querer um Brasil que, ao olhar para o passado, o difama? Ou que, no presente, transforma tudo em marketing? Ou um Brasil que construa o futuro? Só se pode entregar um país como o Brasil a quem tem qualidade de liderança e essas qualidades não são natas", declarou o ex-presidente.

O lançamento da pré-candidatura de Serra também contou com os discursos dos presidentes do PPS, Roberto Freire (PE), e do DEM, Rodrigo Maia (RJ). Os dois alinharam os discursos ao do presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), em críticas ao governo Lula. Roberto Freire disse que "o país exige mudanças", mas que o governo Lula "não tem a ousadia da mudança". Rodrigo Maia disse que Lula "governou para administrar a pobreza, e não para superar a pobreza".

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