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PF prende Daniel Dantas, Celso Pitta e Naji Nahas

Congresso em Foco

8/7/2008 | Atualizado às 10:52

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A Polícia Federal (PF) de São Paulo prendeu nesta terça-feira (8) Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity, o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. A operação, denominada Satiagraha, envolve o cumprimento de outros 24 mandados de prisão e 56 ordens de busca e apreensão contra acusados dos crimes de formação de quadrilha, gestão fraudulenta, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

Dantas foi preso no Rio de Janeiro, juntamente com outros integrantes da cúpula do Opportunity. Entre eles, Verônica Dantas, irmã e sócia de Daniel Dantas; Maria Amália Coutrim, diretora do banco há vários anos; e Dório Ferman. Todos os presos estão sendo transferidos para São Paulo. Segundo a coluna Radar, da Veja Online, o presidente Lula foi informado ontem à noite, no Japão, sobre a realização da operação.

Os policiais federais também devem prender a diretora jurídica do grupo Opportunity, Danielle Silbergleid Ninio, e Rodrigo Bhering de Andrade. Também há mandados de prisão para os doleiros Lucio Bolonha Funaro e Miguel Jurno Neto.

Segundo a PF, as investigações começaram há quatro anos, como desdobramento das apurações feitas a partir de documentos relacionados com o caso do mensalão. "Baseada nessas investigações, a PF descobriu a existência de uma organização criminosa comandada por Daniel Dantas para desvio de verbas publicas através de empresas de fachada", diz reportagem veiculada há pouco pela Folha Online.

Na outra ponta do esquemas, havia, segundo a PF, uma segunda organização formada por empresários e doleiros que atuavam no mercado financeiro para lavagem de dinheiro. Esse  grupo seria supostamente comandado pelo investidor Naji Nahas. Ele recebia informações privilegiadas e atuava no mercado de capitais. Os presos devem ficar presos na carceragem da superintendência da PF em São Paulo à disposição da Justiça. 

Em comunicado divulgado há pouco, a PF informou que a investigação começou a partir de documentos enviados pelo Supremo Tribunal Federal para a Procuradoria da República no Estado de São Paulo. Essa papelada deu origem a um processo na 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Na apuração, diz a PF, foram identificadas pessoas e empresas beneficiadas no esquema montado pelo empresário Marcos Valério para intermediar e desviar recursos públicos.

"Desvio de verbas públicas"

A PF diz ter apurado uma "grande organização criminosa, comandada por um banqueiro, envolvida com a prática de diversos crimes, principalmente desvio de verbas públicas".

Com informações privilegiadas, segundo a PF, a organização atuava no mercado paralelo de moedas estrangeiras. "Há indícios inclusive do recebimento de informações privilegiadas sobre a taxa de juros do Federal Reserve", diz a nota à imprensa. Ainda, segundo a operação, as duas organizações criminosas atuavam de forma interligada "com vários níveis de poder e decisão".

O nome da operação, Satiagraha, significa resistência pacífica e silenciosa. A PF dará uma entrevista coletiva para detalhar o caso na sede da Superintendência Regional de São Paulo, às 14h30.  (Lúcio Lambranho)

Matéria atualizada às 10h32min

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