Sem acordo, Correios seguem em greve
Congresso em Foco
7/7/2008 | Atualizado às 14:03
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O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Rider Nogueira de Brito, propôs hoje (7) aos representantes dos trabalhadores dos Correios a paralisação da greve iniciada no último dia 1º, pelo menos neste mês de julho.
O pedido foi feito em reunião em que também contou com a participação de dirigentes da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
Os representantes dos trabalhadores pediram, no entanto, um prazo até o dia 15 de julho para darem uma posição quanto à solicitação de Brito.
Segundo a ECT, a paralisação da categoria interrompe os serviços como Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta.
Na última sexta-feira (4), o TST determinou que, no mínimo, 50% dos funcionários continuassem em seus postos sob pena de multa diária de R$ 30 mil à entidade representativa.
A categoria reivindica acordo feito com o governo federal, em novembro do ano passado, em que previa a correção de distorções salariais, a incorporação de 30% de adicional de risco para os carteiros, a criação do plano de carreiras cargos e salários e a revisão da participação nos lucros e resultados referentes a 2007. (Erich Decat)
