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Psol e PV formalizam pedido de impeachment de Yeda

Congresso em Foco

10/6/2008 | Atualizado às 20:11

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Representantes do Psol e do PV ajuizaram hoje (10) na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul uma ação por improbidade administrativa contra a governadora do estado, Yeda Crusius (PSDB), por crimes como improbidade administrativa e tráfico de influência. Assim como Yeda, integrantes do governo estadual são acusados de participação em esquema de desvio de recursos do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS) para financiar partidos políticos.

Baseada na Lei 1.079/50, a peça jurídica protocolada hoje foi subscrita pela líder do Psol na Câmara dos Deputados, Luciana Genro (RS) e pelos presidentes estaduais do Psol, Roberto Robaina (RS), e do PV, Edison Pereira (RS). A ação tem como fundamento interceptações telefônicas feitas pelo vice-governador do estado, Paulo Afonso Feijó (DEM), desafeto político declarado de Yeda.

Nas gravações, o então chefe da Casa Civil do Rio Grande do Sul, Cezar Busatto (demitido pela governadora quando as denúncias vieram à tona), admite que órgãos estaduais de administração pública financiam determinadas siglas, com o conhecimento de membros do governo. No ponto culminante das denúncias, Feijó divulgou, na semana passada, o conteúdo das gravações na comissão parlamentar de inquérito destinada a investigar o Detran-RS. Os responsáveis pela ação consideram que Yeda Crusius se omitiu em relação às denúncias, o que configuraria crime de responsabilidade.

“A governadora veio a público exclusivamente para condenar o seu vice-governador, (...), mas em nenhum momento ela chegou a afirmar que o seu chefe da Casa Civil estaria mentindo quando afirmou que os partidos se financiam dentro das estatais do governo do Estado”, bradou Luciana Genro, segundo matéria veiculada há pouco na versão on-line do jornal Zero Hora.

Já para o líder do governo na Assembléia Legislativa, Márcio Biolchi (PMDB), o pedido de impeachment (expulsão da função pública) é improcedente. “Não existe nenhum fundamento que possa levar ao impedimento de um nome que foi escolhido de forma democrática pelas urnas aqui no Rio Grande do Sul.”

Desvendado pela Operação Rodin, da Polícia Federal, no final do ano passado, o esquema de desvios de recursos públicos levou à instalação, ontem (10), de um gabinete de transição como o objetivo de reestruturar a administração pública no estado. O gabinete – que será composto pelos partidos PSDB, PMDB, PTB, PPS e PP – divulgará uma carta em que o governo se compromete com a população gaúcha em priorizar a eficiência na prestação de serviços públicos. (Fábio Góis)
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