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Congresso em Foco
10/6/2008 | Atualizado às 14:00
O vice-presidente da República, José Alencar, voltou a bater na política monetária brasileira. Alencar criticou, nesta manhã, a nova elevação da taxa de juros (Selic), que sofreu aumento na semana passada e foi fixada em 12,25%. Apesar de receber com entusiasmo o crescimento do PIB do país em 5,85%, anunciado hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o vice-presidente considerou que o país não vive momento de aumento no consumo.
“Os juros altos são inibidores do consumo. Nosso país ainda é de subconsumo. Precisamos estimular o crescimento da produção. Daí a razão em bater na política monetária restritiva, que prejudica o crescimento e inibe os investimentos”, disse.
Segundo Alencar, se as taxas atuais forem mantidas, independente de um novo aumento, o país terá gasto de cerca de R$ 1,2 trilhão com juros durante os oito anos de governo Lula. “Nossa taxa de juros é hoje dezenas de vez superior às taxas de outros países. Estamos na contramão. Estamos gastando recursos de forma desnecessária”, ressaltou.
CSS e Dilma
As críticas foram feitas após a abertura do seminário 20 Anos de Constituição Cidadã, realizado hoje e amanhã na Câmara. Além de avaliar a política monetária, o vice-presidente deu declarações a respeito da votação da Emenda 29, que dispõe sobre o recurso mínimo que deve ser gasto pela União, estados e municípios na área da saúde. Para Alencar, é preciso criar uma nova fonte de receita.
“Todos queremos melhorar a saúde, mas não podemos praticar nenhuma irresponsabilidade ao orçamento”, disparou. A regulamentação da Emenda 29 está na pauta da Câmara desta semana. Um substitutivo criado pela base governista e acrescentado ao projeto propõe a criação de um novo imposto nos moldes da CPMF, a Contribuição Social para a Saúde (CSS).
Alencar rebateu ainda às críticas que vem sendo feitas à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Em relação ao envolvimento de Dilma com a venda da VarigLog, o vice-presidente disse não acreditar nas acusações. “Nenhum de nós que conhece a ministra Dilma vai acreditar que ela possa ter feito tal coisa. Ela é legalista. Ela é intransigente em relação às questões da lei”, defendeu. (Renata Camargo)
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