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Congresso em Foco
14/5/2008 | Atualizado às 14:16
O líder do PR na Câmara, Luciano Castro (RR), afirmou que apesar de compor a base aliada do governo, diverge da opinião do ministro da Justiça, Tarso Genro, na questão de Raposa Serra do Sol.
No debate sobre a demarcação de terras indígenas do estado de Roraima, que ocorre neste momento na Câmara, o deputado declarou como “uma fraude” o laudo antropológico da Fundação Nacional do Índio (Funai), realizado antes da demarcação da área da Raposa Serra do Sol. “Os laudos antropológicos montados pela Funai são uma fraude”, enfatizou o parlamentar.
De acordo com o deputo, na primeira previsão de demarcação feita pela Fundação do Índio, 578 mil hectares comporiam as terras indígenas. Esse número foi evoluindo até chegar à área de 1.743.000 hectares. Castro disse ainda que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, também questionou essa evolução.
Além da divergência sobre a demarcação de terras indígenas, o líder do PR questionou o trabalho e atuação da Polícia Federal na região. “A PF não estava preparada para esse tipo de ação, como disse o governador de Roraima, José Anchieta”.
Clima esquenta
Uma confusão, há pouco, esquentou o clima da audiência pública sobre a Raposa Serra do Sol. O deputado Urzeni Rocha (PSDB-RR) acusou o ministro Tarso Genro de chamar os não-índios de terroristas. "Mostre o terrorista. Mostre os bandidos de Roraima", desafiou o parlamentar com voz acalorada.
Em reposta, Tarso Genro rebateu afirmando que não foi isso o que disse. "O que eu disse é que houve atitudes terroristas contra a Polícia Federal", disse o ministro. Durante a discussão entre o deputado e o ministro, o deputado Jair Bolsano (PP-RJ) chamava, aos gritos, Tarso Genro de "ministro mentiroso". (Tatiana Damasceno)
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