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Stephanes: Marina sai por "divergências técnicas"

Congresso em Foco

14/5/2008 | Atualizado às 13:51

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O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, voltou a incentivar, na manhã de hoje (14), na Comissão de Agricultura no Senado, a realização de um zoneamento territorial para produzir cana-de-açúcar em áreas degradadas em regiões como Amazônia e Pantanal. “Sugiro o plantio de cana de preferência em áreas de pastagem degradadas”, disse.

O incentivo para expandir a produção de biocombustíveis foi um dos pivôs da crise que levou ao pedido de demissão da ministra do Meio Ambiente Marina Silva, na tarde de ontem (13). De acordo com o ministro, foram apenas divergências técnicas. “Nossas divergências sempre foram colocadas na mesa”, declarou o ministro, lamentando a saída de Marina Silva.

Reticente, Stephanes preferiu não fazer nenhuma avaliação sobre a indicação do secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, convidado ontem pelo presidente Lula, para substituir a ministra demissionária. “Eu não entro nesse mérito”, disse.

Biocombustíveis

Otimista em relação à retomada de posição da agricultura no cenário mundial, Stephanes estimulou a produção de biocombustível e afirmou que não há concorrência entre biocombustível e setor agrícola no Brasil. “Temos condições perfeitas de conciliar os dois”, pontuou.

Segundo o ministro, a área destinada à produção de energia limpa é muito inferior ao território reservado para a produção de grãos e pecuária no país. “O Brasil produz 3,5 milhões de hectares em biocombustíveis, enquanto temos mais de 200 hectares para a pecuária, que vem diminuindo a capacidade de produção”, afirma.

A área destinada à produção de grão, de acordo com dados apresentados pelo senador João Tenório (PSDB-AL), é de 55 milhões de hectares.

Alta de preços

Em relação à alta dos preços de alimentos no mercado interno, o ministro descartou uma nova elevação das tarifas. Segundo Stephanes, o impacto esperado ocorreu todo nesses primeiros meses do ano.  “Esse novo patamar de preços deve ficar, ainda que ocorram pequenos recuos. Mas, a médio e longo prazo, num período de dois anos, pode haver novos impactos no preço do setor alimentício”, alertou.

Stephanes rejeitou também que o biocombustível brasileiro seja o responsável pela alta de preços de alimentos. Mas apontou como vilões a produção de energia limpa por meio do cultivo do milho, nos Estados Unidos, e a substituição de áreas plantadas por produzir biocombustível a “custos altíssimos” nos campos europeus.

“Não há absolutamente nenhuma competição entre o setor agrícola e o setor de energia limpa no Brasil”, disse. De acordo com o ministro, do total de áreas reservadas para a produção agrícola, 10 milhões de hectares são destinados ao biocombustíveis, enquanto 1,7 bilhões são para a produção de alimentos.

Álcool nas bombas

O ministro também negou as suspeitas de aumento nos preços do álcool nos postos. Uma possível falta de combustível nas bombas foi completamente rechaçada. “Em relação à produção não há a menor razão para faltar combustíveis nem aumentar preços. Já começamos a moer a nova safra”, afirmou.

Na reunião da Comissão, Stephanes disse ainda que a capacidade produtiva da cana-de-açúcar tende a aumentar. O ministro estimou que os quatro mil litros por hectare hoje podem chegar a 12 mil litros nos próximos anos. “Se aproveitarmos para o bagaço da cana, em 10 anos, passam para 15 mil litros por hectares”. (Renata Camargo)

 

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