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Congresso em Foco
5/5/2008 | Atualizado às 16:07
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) comentou há pouco a vinda da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Comissão de Infra-Estrutura (CI) do Senado para falar sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, como quer a oposição, sobre chamado “dossiê anti-FHC”. Dilma comparecerá à comissão nesta quarta-feira (7), às 10h (leia).
Para Alvaro, “alguém tem de se responsabilizar” pela elaboração e vazamento para a imprensa do dossiê, supostamente produzido pela Casa Civil com o objetivo de constranger membros oposicionistas da CPI Mista dos Cartões Corporativos. E, de acordo com o senador, Dilma é a principal protagonista do episódio justamente por ser a chefe da secretaria especial – o que justificaria as indagações dos senadores da oposição sobre o assunto, mesmo em um fórum que trata de outras questões.
“É inegável que ela está no epicentro de uma crise governamental. É inevitável que se pergunte sobre o assunto”, ensejou o tucano, apresentando as razões para o questionamento à ministra. “Há cartões corporativos sendo investigados, há um dossiê criminosamente elaborado no Palácio do Planalto. É claro que vamos indagar.”
Alvaro argumentou que a secretária executiva e “braço direito” de Dilma na Casa Civil, Erenice Guerra, obviamente está ligada à produção do dossiê, mas “cumpriu ordens”. “A corda sempre arrebenta do lado mais fraco, e um governo sempre busca um bode expiatório. Não é surpresa para mim”, afirmou, novamente enquadrando a ministra e alfinetando o presidente Lula. “É claro que a Erenice tem responsabilidade, mas ela recebeu ordens, e atua sob o comando de Dilma. O Palácio do Planalto não é casa de ninguém, alguém comanda.”
Sem agressões
Para o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), a audiência na CI com a ministra transcorrerá de forma ordeira e respeitosa. "Eu não acredito que haja agressão à ministra, ou qualquer tumulto ou anormalidade", disse o peemedebista, que integra a base governista na Casa, mas é conhecido por sua postura conciliadora e independente.
O senador considerou a hipótese de que a audiência - originalmente destinada à explanação de Dilma sobre as obras do PAC - seja alongada para dar lugar às perguntas sobre o dossiê. "A possibilidade é que a ministra estenda sua audiência a perguntas vinculadas aos cartões."
Segundo Garibaldi, o comparecimento da ministra pode até mesmo ser útil para os trabalhos da CPI dos Cartões. "Eu axcho que os esclarecimentos que possam ser prestados vão contribuir para que a CPI possa deslanchar e ter seu curso desenvolvido", opinou. (Fábio Góis)
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