A Marcha da Maconha e a Marcha contra as Drogas movimentaram este domingo (4). Em São Paulo, uma das nove capitais em que o protesto pela descriminação da droga foi proibido pela Justiça, o evento acabou acontecendo, mas de uma forma bem diferente do que foi planejado.
No Rio, a polícia abortou rapidamente a pequena manifestação. Um homem foi preso por apologia ao uso de drogas quando carregava a placa "A estupidez é a essência do preconceito, legalize canabia" e gritava "tem que fumar maconha, sim", segundo a Folha Online.
Em São Paulo, 100 pessoas estiveram reunidas no Parque do Ibirapuera, observadas de perto pela Polícia Militar. "O que não pode acontecer é uma passeata. Se eles ficarem parados não há problema", disse o major Wanderley à Folha Online. Os manifestantes ficavam parados segurando cartazes e gritando palavras de ordem.
Drogas, não!
Na outra ponta da polêmica, 200 pessoas fizeram uma passeata no Rio contra o uso de drogas, principalmente pela juventude. Eles seguravam faixas como “Fique longe das drogas, elas podem acabar com a sua vida” e “Marcha em favor da família”.
Uma das organizadoras do evento, a vereadora Sílvia Pontes, disse que a marcha é uma oposição à Marcha da Maconha. "Não sou contra as pessoas fazerem marchas a favor dos seus direitos. Mas sou radicalmente contra a legalização das drogas. Elas destroem as famílias. Os jovens deveriam trocar as drogas pelo esporte. E procurar mais carinho e afeto na própria família", afirmou ela ao portal G1.
O portal informa que crianças de projetos sociais da periferia da Baixada Fluminense, atletas, escoteiros e ex-viciados.