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Congresso em Foco
12/3/2008 | Atualizado às 23:00
Ao deixar o plenário da Câmara, onde esteve por cerca de seis horas hoje (12), o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), comemorou a aprovação do orçamento deste ano com a seguinte expressão: “Haja alívio!”. A votação deveria ter ocorrido em dezembro passado. Contudo, com a rejeição da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) - e a conseqüente perda de sua arrecadação anual estimada em R$ 40 bilhões -, o governo teve de realizar cortes na peça orçamentária.
O peemedebista também ressaltou que pretende colocar em votações os vetos presidências na próxima semana, caso haja quorum - ele explicou que, com a Semana Santa se aproximando, tentaria realizar as votações antes do Congresso esvaziado. Garibaldi comentou que, se for necessário, vai “ao encontro” do líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), para resolver as pendências.
O tucano criticou hoje a postura do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que abriu mão da urgência de uma MP sobre crédito agrícola para que outra medida provisória - a que cria a TV Brasil - fosse votada ainda na sessão desta madrugada. Virgílio anunciou que seu partido não reconhecerá a liderança de Jucá. “Não vamos mais ter o líder Romero Jucá como interlocutor”, destacou.
O senador amazonense também criticou Garibaldi por não ter encerrado a sessão desta madrugada, que culminou com a aprovação da TV Brasil (leia).
“O líder Arthur Virgílio disse que não vai ao meu encontro. Certamente ele vai querer que eu vá ao seu encontro. Se for por isso, eu vou”, disse Garibaldi, ressaltando que o importante é trabalhar para recuperar a credibilidade do Senado.
O senador potiguar classificou a atitude do colega tucano como “emocional”. “Ele há de reconhecer que nós não podemos ter limitações no diálogo entre a presidência e as lideranças”, complementou. “Ficar de mal, só quando a gente era menino”, brincou o peemedebista. (Fábio Góis)
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