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Congresso em Foco
21/2/2008 | Atualizado às 18:18
O PSDB e o DEM não vão indicar seus membros para participarem da CPI dos Cartões Corporativos, instalada hoje no Congresso, até que o requerimento de abertura da CPI dos Cartões Corporativos, exclusiva do Senado, seja lido pelo presidente da Casa, Garibaldi Alves (PMDB-RN).
De acordo com o líder tucano no Senado, Arthur Virgílio (AM), Garibaldi “teria que ter lido o requerimento hoje”. O peemedebista viajou a São Paulo, e decidirá a respeito da instalação de mais um colegiado na próxima terça-feira (26), durante a reunião de líderes partidários. Um dos argumentos utilizados por Garibaldi para não abrir mais uma CPI é que os trabalhos da Casa serão comprometidos com duas comissões.
Virgílio ressaltou que a eleição de Garibaldi, e o seu conseqüente respaldo político, se deve ao fato de que o PSDB não lançou candidatura para suceder o então presidente Renan Calheiros (PMDB-AL).
Por sua vez, o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), cobrou a definição dos nomes que ocuparão a presidência e a relatoria da CPI. Este é o principal ponto de conflito entre governistas e oposição. A base aliada do Planalto não está disposta a ceder um dos postos de comando da CPI para a oposição. Já os oposicionistas afirmam que, caso o governo não abra mão da relatoria ou da presidência, uma CPI exclusiva no Senado será instalada.
Agripino também acusou o presidente Lula de estar “interferindo nos trabalhos do Legislativo”. Segundo o senador potiguar, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR); o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO); e o presidente do Senado, Garibaldi Alves; trabalham para que a oposição consiga um dos cargos da CPI. (Rodolfo Torres)
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