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Congresso em Foco
8/10/2007 10:51
A nova denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve esquentar ainda mais o já tenso ambiente político do Congresso. Desta vez, o senador alagoano é acusado de ter tentado montra um esquema para chantagear os senadores goianos Demóstenes Torres (DEM) e Marconi Perillo (PSDB). (leia mais)
O objetivo seria captar imagens dos parlamentares usando jatinhos de empresários da região no Aeroporto de Goiânia. Contudo, o suposto esquema não progrediu porque o dono do hangar é amigo de Demóstenes e telefonou para o senador. A nova denúncia pode render a quinta representação contra Renan no Conselho de Ética.
Renan foi absolvido da acusação de ter despesas pessoais pagas por um lobista. No entanto, ainda pesam sobre ele as acusações de ter favorecido uma cervejaria com dívidas no INSS; de ter utilizado laranjas para comprar empresas de comunicação em Alagoas; e de ter sido beneficiário de um esquema de desvio de verbas de ministérios controlados pelo PMDB.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Renan também está espionando os negócios de um filho do líder do DEM no Senado. O alvo de Renan contra Agripino seria um negócio do deputado federal Felipe Maia (DEM-RN).
Há cerca de seis anos, o deputado potiguar adquiriu uma empresa chamada Comav, que presta serviços, mediante concessão, à BR Distribuidora. A empresa é responsável pelo transporte do combustível que abastece as aeronaves que decolam dos aeroportos de Natal e de Mossoró (segunda maior cidade do Rio Grande do Norte).
Além do clima de “espionagem”, os senadores também prometem repudiar a substituição dos peemedebistas Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Renan é apontado como um dos articuladores da manobra, uma vez que Jarbas e Simon defendem abertamente o afastamento dele da presidência do Senado. (Rodolfo Torres)
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