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Auditoria liga Câmara Legislativa do DF a Marcos Valério

Congresso em Foco

9/9/2007 | Atualizado às 16:45

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Uma auditoria realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) levanta suspeitas de que também ali ocorreu um esquema de fraudes semelhante ao mensalão e também envolvendo a SMP&B e o empresário Marcos Valério. De acordo com reportagem de Hugo Marques, publicada na revista IstoÉ desta semana, a auditoria, concluída em outubro de 2006, mostrou que a SMP&B Comunicação participou de uma licitação fraudulenta no órgão e deu enormes prejuízos aos cofres públicos.

Entre os problemas encontrados pelos auditores estão as notas ficais de 120 painéis de divulgação solicitados em agosto e setembro de 2005. Nas duas ocasiões, os auditores só conseguiram comprovar a confecção de metade dos painéis pagos. “Considerando a não comprovação da divulgação dos 120 painéis, a contratada deve devolver aos cofres públicos os valores recebidos indevidamente, correspondente a 50% dos valores pagos”, dizem os auditores.

A empresa de Valério também não apresentou o resultado final de uma pesquisa a qual tinha sido contratada para fazer. De acordo com a reportagem, somente com os serviços prestados à CLDF e ao Governo do Distrito Federal (GDF), a empresa de Marcos Valério recebeu R$ 73 milhões. A CPI dos Correios também descobriu que o empresário havia movimentado R$ 100 milhões no Banco de Brasília (BRB), cujos diretores são investigados por fraude.

A reportagem chama a atenção para o fato da Câmara Legislativa não ter aberto uma CPI para investigar o caso e ter ignorado o resultado da auditoria. Além disso, a revista alega:

“ O então chefe da assessoria de fiscalização e controle da Câmara, José Roberto Cardoso, enviou à secretaria-geral do órgão, em janeiro último, um ofício alertando que foram encontradas irregularidades em todas as auditorias patrimoniais, contábeis e financeiras realizadas entre 1998 e 2005 e foram apresentadas sugestões que não foram consideradas pelas instâncias competentes dentro do órgão. Após a redação do ofício, Cardoso foi demitido pelo presidente da Câmara, o deputado distrital Alírio Neto, do PPS. O parlamentar negou que a demissão de Cardoso esteja ligada à investigação do valerioduto. ‘Ele tem transtorno bipolar’, diz Alírio. ‘Eu suspendi toda a propaganda da Casa quando assumi, em janeiro’”.

À revista, Alírio Neto também disse que o Ministério Público foi avisado sobre as irregularidades na área de propaganda.

Veja outras manchetes das revistas esta semana:

IstoÉ

O terceiro "Valerioduto"
"Depois do mensalão e do esquema mineiro, documentos mostram que Marcos Valério operou sua rede na câmara legislativa de Brasília".

"A investigação está em aberto"
"O procurador-geral, Antonio Fernando de Souza, diz que caso haja indícios nem o presidente será poupado e que há mais deputados no mensalão".

O mensalão assustou até a rainha
“O maior escândalo da história recente do Brasil impôs ao governo Luiz Inácio Lula da Silva constrangimentos que vão além da crise política e das implicações jurídicas surgidas a partir das acusações contra ex-ministros, políticos aliados e altos dirigentes do partido do presidente. O mensalão tinha acabado de eclodir. É junho de 2005, e um documento de duas páginas chega ao gabinete do então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. O remetente é Peter Collecott, “embaixador de sua Majestade Britânica”. O ofício, ao qual IstoÉ teve acesso, traz uma mensagem de Londres: o governo britânico estava preocupado com rumores de que o mercado brasileiro de resseguros, do qual participam importantes companhias londrinas, estava metido num lodaçal de corrupção. O representante da rainha Elizabeth II referia-se, pontualmente, aos esquemas de arrecadação montados no Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), uma das fontes da dinheirama que os aliados do governo sugavam dos cofres públicos em troca de apoio político no Congresso”.

Carta Capital

O crédito empurra o Brasil

As vendas do comércio batem recordes, mas o desmonte do planejamento do Estado limita o crescimento de longo prazo.

Renan, abatido no primeiro round

Em votação aberta no Conselho de Ética, relatório contra o presidente do Senado passou sem dificuldade. Agora é esperar pelo plenário. O relatório que pede a cassação do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) foi aprovado pelo Conselho de Ética do Senado na quarta-feira 5. Foram 11 votos a favor e 4 contra. No mesmo dia, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) considerou constitucional o pedido, por 20 votos a 1.

Soninha aos 40

A palmeirense divide o tempo entre a política, a televisão e o futebol, defende ciclovias e sonha ser prefeita, mas sem muita esperança. Às 9h45 da manhã, ela está na rua, em uma esquina da Pompéia. Tem poucos minutos para chegar ao trabalho, no centro de São Paulo. A bordo de uma bicicleta inteiramente dobrável, alcança a estação Barra Funda do Metrô. Em frente à catraca, desmonta o artefato e o carrega no colo por três estações. Às 10h07, de tênis All Star preto, jeans, blusão de lã, mochila nas costas e capacete, a vereadora Soninha Francine chega à Câmara Municipal.

Assistir à televisão faz mal

Em excesso durante a infância, pode afetar o cérebro e provocar dificuldades de aprendizado e atenção. Um estudo do pesquisador Erik Landhuis, da Universidade de Otago, em Dunedin (Nova Zelândia), publicado na revista americana Pediatrics avaliou mil jovens de 15 anos e comparou o tempo que ficavam na frente da tevê com a capacidade de se concentrarem. Espantosamente, descobriu que quando esses adolescentes tinham entre 5 e 11 anos gastavam em média duas horas por dia assistindo à tevê. Entre os 13 e os 15 anos essa média subiu para três horas diárias, e foi o suficiente para aumentar em 40% os problemas de atenção.

Época

Renan e a máquina de fazer dinheiro

Apadrinhados do senador na Funasa, um órgão do Ministério da Saúde, são alvo de investigações por desvio de dinheiro público. O presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), investiu no governo Lula num momento em que isso era um negócio de alto risco político. Em julho de 2005, no auge do escândalo do mensalão, a bancada do PMDB no Senado, liderada por Renan, deu apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em troca, indicou três ministros e o comando da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), um órgão do Ministério da Saúde com orçamento bilionário para investimentos em saneamento básico. Para a presidência da Funasa, Renan indicou o ex-deputado e ex-ministro Paulo Lustosa, um político profissional. Ao assumir, Lustosa definiu a Funasa como “uma máquina de fazer votos”. Agora, começa a se descobrir que a Funasa pode ter virado também uma “máquina de fazer dinheiro” para o grupo ligado a Renan. Além de Lustosa, Renan indicou Paulo Roberto de Albuquerque Garcia Coelho para chefiar a estratégica Coordenação de Logística da Funasa, departamento responsável por contratos milionários nas áreas de informática e serviços. Quem é Paulo Roberto? Ele é sobrinho de Luiz Carlos Coelho, um lobista amigo de Renan Calheiros, acusado de montar um esquema de arrecadação de dinheiro para o presidente do Senado em ministérios comandados pelo PMDB.

Veja

"Renan era chamado de chefe"
Em entrevista a VEJA, advogado revela detalhes da estranha associação entre o senador e um lobista. O advogado Bruno Brito Lins freqüentou durante anos a intimidade do lobista Luiz Garcia Coelho. Na semana passada, VEJA revelou o teor de um depoimento prestado por Bruno à polícia no qual relata negociatas conduzidas pelo lobista em parceria com o presidente do Senado, Renan Calheiros. Desde então, por medo de represálias, Bruno dorme cada dia em um endereço e desligou o celular. Na noite de terça-feira, o advogado prestou um depoimento sigiloso à Polícia Federal. Bruno contou em detalhes como sacou milhões de reais no BMG a mando do lobista Luiz Coelho e como distribuiu parte do dinheiro a um deputado federal. Na quarta-feira, Bruno Lins recebeu VEJA para sua primeira entrevista sobre o caso. Durante duas horas e meia, ele detalhou como funcionavam os negócios clandestinos do lobista Coelho, seu ex-sogro, a parceria que ele mantém com Renan Calheiros, a quem chama de "chefe", e a intimidade que existe entre os dois. Contou também minúcias da participação do lobista em um dos mais nebulosos negócios do atual governo, o crédito consignado para aposentados, e entregou documentos para provar o que dizia.

A Second Life do petismo

O Partido dos Trabalhadores está vivendo um momento, digamos, Second Life, aquela brincadeira da internet em que as pessoas criam para si mesmas avatares com as qualidades que elas não possuem na vida real. Em sua Second Life, o PT é um partido ético, suas lideranças estão acima de qualquer suspeita e suas propostas têm legitimidade para resolver os grandes problemas do país. O avatar José Dirceu é saudado como o herói que volta de renhida batalha e os deputados acusados de corrupção são vítimas de uma grande conspiração, um certo "mensalão", que nunca existiu. O PT virtual pensa no futuro com magnanimidade, admitindo até apoiar um candidato de outro partido para a sucessão presidencial. No 3º Congresso Nacional do partido, encerrado na semana passada, em São Paulo, a vida vicária dos petistas atingiu seu delírio máximo. Criou-se ali um ambiente imaginário em que se aclamam virtudes que não existem e se aniquilam problemas que podem trazer algum tipo de constrangimento.

A CPI da Vendeta

O senador Renan Calheiros não encontrou mais seu eixo desde que VEJA começou a revelar seus trambiques. Com a ajuda de aliados da estatura de Jader Barbalho, Renan vem tentando agora abrir uma CPI para "investigar" a associação da TVA, do Grupo Abril, que publica VEJA, com a Telefônica. A operação foi esmiuçada e aprovada pela Anatel, a agência que regula as telecomunicações no Brasil. Renan, porém, não conhece o princípio da realidade, só o da vingança. Sua patota ludibriou pelo menos 21 deputados para conseguir o número de assinaturas necessário para entrar com o pedido da CPI da Vendeta na mesa diretora da Câmara.
Uma questão de ordem apresentada à Câmara pelo líder do PDT, Miro Teixeira, lança um raio de luz sobre o absurdo da iniciativa de Renan. O deputado Miro Teixeira defende o arquivamento do pedido de CPI porque ele não tem fato determinado, condição exigida pela Constituição. "Querem investigar por investigar, sem que nenhum indício de problema tenha sido apurado. Desse jeito, qualquer negócio empresarial, só pelo fato de existir, poderia ser objeto de uma CPI. Isso vai além da Abril. Cria insegurança jurídica no ambiente empresarial", diz Miro.
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